quarta-feira, 12 de abril de 2017

Motivos?

13.
Treze foram os motivos para a protagonista da série do momento, e claro, eu não pude perder de assistir. Confesso que 13. curiosidade no início, nem sabia direito do que se tratava...ai assisti o piloto (nesse caso “Fita 1 lado A”.
Me vi num passado agora distante, com cenas repetindo em minha cabeça...algumas com sons e outras só imagem em câmera lenta.
Essa não (absolutamente não) é uma série para você levar para a vida e sim pensar muito nas ações cotidianas e pequenas na da vida. E foi assim ao continuar a assistir os episódios que só em enrolação prende você até a metade da série. E quem chega na metade de uma série e não assiste até o final? Pois é. Continuei. Por incrível (ou não) que pareça, eu, uma mulher (24 anos não é mais adolescente né?) normal me vi em algumas cenas e infelizmente não foram aquelas cenas de final feliz. E nem tem final feliz mesmo…
Mas tá, isso não é sobre mim, nem tão pouco somente da série...mas de uma amiga. Essa que não pude parar de pensar desde esse episódio 1 dessa série popular.
Não vou citar nomes pois acho que fica mais ético (claro) e elegante (me julguem kkk). Então vamos fazer o que eu sempre quis um dia (continuem me julgando), criar um nome fictício e continuar a contar a história.
Mel, era uma menina sem duvidas diferente de todas, não somente da maneira de se vestir, de pensar, de se expressar, mas ela fazia questão e gostava de ser diferente...e ela conseguia. Tanto é que quando pessoas normais (e alienadas) a viam julgavam “estranha”. Digo isso porque fui uma pessoa assim. Não a conhecia, eu estava numa escola nova e com medo...julguei. Depois de um tempo nos tornamos amigas. Íamos à escola juntas e nos aproximamos demais. A amizade aumentou com naturalidade, como se meses fossem anos de convivência. Nós éramos confidentes, reclamamos da vidas juntas, dos meninos juntas, dos pais juntas...e no final éramos amigas.
Amigas de verdade?
Nada de diferente aconteceu.
Nenhum sinal.
Tristeza por conta de amor...normal na segunda fase do romantismo.
Morrer por conta de amor?
Que dor foi essa? Tão grande a ponto de querer parar de sentir a todo e qualquer custo?
.
.
.
Desculpem, penso e quando de repente me vejo ainda indagando sobre o assunto.
~
Pois é. Mel é a minha Hannah da série. Sem fitas, sem respostas. Pelo menos não para mim, a novata que “não era tão amiga”. Tudo bem...mas doeu assim mesmo. Ainda dói.

A série é boa. Com muitas questões importantíssimas a serem discutidas, muitas aumentadas (claro que de propósito para ter aí a caricatura) e/ou outras não.
As questões  são: suicídio não é bonito para seres que prezam pelo aumento da espécie saudável. Suicídio não tem solução. Suicídio nem sempre tem motivo, mas em todos os casos tem a dor.
E acho que é isso que querem mostrar, que a dor existe em todos, mas os que ficam não sabe se a dor realmente acaba...e sentem dor com isso tudo, a situação e a dor (escondida ou não) do que partira.
Existe essa opção. Mas porquê tomar? Egoísmo? Ou solução? Consequência? Solidão?

Ficção e realidade juntas...e agora foi meu caso.
É complicado conviver novamente com memórias...mas me ajuda de alguma forma a ser uma pessoa melhor para os outros e para mim mesma.

~Só uns comentários sobre a série 13 reason why e o que senti sobre (antes, durante e depois).

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Intuição

Na hora é agonia.
Na respiração a asfixia.
No peito um aperto.
Lá se repousa a agonia.
Agonia sem cheiro, sem aperto, sem visão...quando passa, lá só aparece o arranhão.

Que essa agonia passe, que o esforço vença as algemas invisíveis e tudo amanhã não passe de velhas lembranças de algumas noites sem dormir.

sábado, 14 de novembro de 2015

Obducto

As noites mais silenciosas são as que mais escuto vozes.

Naquela tarde normal de tardes normais,
Houve saudade normal.
Abraços, beijos e os amores...raros.
Filme normal.
Saudade anormal se formou.
Abraços apertados, nó na garganta; normal...
Dois beijos únicos.

Passou-se o tempo por baixo de um sorriso lateral discreto ao céu.

E foi assim que senti a dor de estar longe dele, o único que me deixava escutar o silêncio no calor dos seus braços.

As vezes é melhor deixar
cair e lavar...

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Doce com tons de rosa


Era uma tarde qualquer, com um ar refrescante que passava sobre a minha face enquanto eu olhava o crepúsculo se formar nas montanhas do longe...sob um cheiro forte de jasmim com um leve tom de saudade.
De repente, me vejo deitada na grama verde do vasto campo em que minha casa se encontrava, pensando...nas tardes que o sol já tinha a tempos repousado naquele mesmo cheiro, nos sentimentos perdidos...
Lembro dos seus olhos.
Os mesmos olhos indecifráveis.
E a dor ressurge, com as lembranças boas e junto com a falta dos diálogos ruins...
E com o fim da luz que banhara aquele vasto lugar...o doce da saudade se vai com o rosa do crepúsculo.
Assim de repente como ela chegou...se foi depressa.

domingo, 21 de outubro de 2012

Amor Proibido


Proibido. O verbo que deveria ser inexistente.
Querer. O complemento do verbo proibir.
Possuo vontades que não morrem e amores que não tenho justamente por querer.
Há alguém. E há a mim. Mas nesse caso não existe nós dois.
Eu tenho de todas as formas possíveis me proibir de querer.
E quanto mais eu finjo não o querer, aí é que o que eu quero mais.
Ele. Só ele. Apenas ele. Infinitamente ele.
Eu. Só eu. Apenas eu. E imperfeitamente para ele...
Sem ele.
Como o Sol e a Lua, as vezes podem estar juntos, mas pra sempre serão distantes...

Por: Suzanna Borba e Carol Fontão

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

You


Eu fiz uma promessa para ficar com você
Aquela promessa continuará a mesma coisa ♪

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Na escuridão


Aqui, nesse lugar cheio de pessoas invisíveis procuro você no meu abraço, na minha proteção, ao meu lado...
Mas isso demorará a acontecer novamente, se acontecer...
E só de pensar, já cai uma lágrima quente no meio do frio que me cerca...nesse escuro que me consome, nesse vazio que me engole, nessa solidão.
Nesse momento o tempo para e passa depressa.
O som não existe mais...
O sono não vem a mais de uma semana, um mês, não sei ao certo...
E só o que vejo é o telhado, a TV ligada num canal de desenhos e o som do vento tocando o silêncio da cena ao meu redor...
Quando isso acabará? Vai demorar...
Irei esquecer?
Irei sumir?
Conseguirei?
Tentarei.
E viverei...