sábado, 27 de novembro de 2010

Pensamento sufocante


Às vezes penso em futilidades
Quando a coisa mais certa a se fazer
Era parar de pensar.
Eu tento, mas eles insistem em fluir na minha cabeça.
O grande réu é o medo de perder
Ainda mais depois de apostar todas as fichas,
Mas não como um louco, um viciado,
Que por doentia o faz para alimentar o seu vício;
Puro egoísmo do tal.
Apostei porque não acredito perder,
Crendo que iremos viver juntos para sempre.
Por enquanto é só medo,
Que é posto em nosso caminho intencionalmente,
Afim de que possamos vencê-lo,
Mas estou longe de derrubá-lo.
A cada dia que passa, sinto-me menor,
Afundando aos poucos num terreno movediço,
À espera de alguém para me dar a mão.
Por várias vezes ela me tirou de lá,
Porém, esforçam-se para me empurrar
E assim, voltei a afundar.
Posso saber pensar, mas meu coração é fraco,
E assim, vejo-me sangrar todos os dias num pesadelo
Um pesadelo que se chama realidade
Onde habita meus maiores medos,
Entre eles, o medo de te perder.

Marcelo Santos

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A garota da capa vermelha



Numa noite escura como essa olho a lua cor de sangue quase em seu eclipse e penso se realmente isso é o certo a fazer...
A vida não é justa com muitas e poucas pessoas. Geralmente, decidem o meu futuro me deixando presa nessa vida restrita, sem o meu amor...
Tudo passa como num filme em minha cabeça, até esse exato momento que a brisa fria passa em uma mecha do meu cabelo levando consigo algumas folhas secas caídas das árvores...
Paro com o tempo ali...
Lembro dos seus olhos me olhando, sua mão tocando suavemente meu rosto e sua boca macia a me beijar... POR QUE??!!
E voltei para casa depois de tudo para o meu jantar de noivado, com outro...escolhido pela minha família.
Aquela noite que não dormir chorando por minhas condições, eu escuto os gritos da noite pela janela do meu quarto...ou só sonhei.
[continua...]

sábado, 20 de novembro de 2010



Depois de noites e noite pensando, ontem finalmente conversamos...pouco, mas por uma introdução foi muito.
E horas depois de tentar dormir, o cansaço me vence e tenho os continuos pesadelos...
Acordo com passarinhos cantando, o vento gritando, e a dor voltando a me lembrar do passado.
O grande passado em que rapidamente está diminuindo.
O dia passa devagar, mas agora parece que passou rapido até demais...
Sem pensar atendo telefonemas e respondo com respostas prontas, mas uma me acorda do transe que estava. Minutos depois saio, para ver se consigo sair mesmo...e por horas consigo me distrair, olhar a vida, não pensar em nada, olhar o por do sol com um amigo que sempre está comigo, numa situação em que deixa contradições...amanhecer com por do sol. Cena linda, acoxegante e tranquilizante.
Depois de horas e horas pensando, conversando, rindo, volto para casa e vejo uma das coisas mais linda que já vi, a lua, a minha preferida...sem luz, a que grita da escuridão para os realmente apaixonados, os que até na escuridão estão lá, a que eu nunca mais teria. Pensando, mas no meio de pessoas fui mais forte e andei. Estou agora na minha casa, entrei como sempre, respirei como sempre, mas nada mais é ou será como sempre...Ou parará agora. 
Eu escuto músicas, penso, penso e penso...(tenho que parar com isso)

Flor não alcançada




Pra ti dei a flor do meu coração, me ofusquei para conseguir chegar em sua mão, mas a distância fez eu ficar com a mão estendida a te esperar...e o que eu consegui?!
Lágrimas a cair e deixar rastros, agora, em todo lugar em que eu passar...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fear afraid


Olhando os brilhos em minha pele fundida com o sol, sinto o cheiro do medo em minha volta, o medo interno e externo que está em mim...
Lá dentro quero acreditar no mundo perfeito, sem brigas e choro, mas a realidade sempre trás uma coisa diferente...
Nunca é o que você quer...e quando é, dura pouco.
O medo é esse...
Não aguento sentir o dia da sua partida, não aguento mais ficar sem você...não aguento mais viver assim...
Escuto uma voz tentadora no meu ouvido dizendo para ir de vez, deixar tudo ao ar e ir para outro lugar...
Essa voz a cada dia me consome mais e mais...trazendo alguns cheiros ardentes de cores frias.
Essa voz me diz que depois de tudo o final é sempre ruim e o presente sempre incolor..
Essa voz não existe mais...
Tornou-se real, em um corpo familiar...
A morte se tornou minha amiga íntima, dando-me presentes de dor com sabor de amor...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Do sentir ao olhar


    A cada dia que se passa, novas experiências vão surgindo na vida de cada um. alegrias e perdas, fazem parte de um meio obrigatório na vida de cada ser. Basta tirar delas o mundo do seu redor, desde os pequenos brilhos de um dia ensolarado à mais fria gota de chuva caída da noite.
    Individualmente, cada um tem suas próprias experiências. A vida se renova constantemente, tanto quanto a morte. Todos estão sujeitos as mais variadas surpresas.
    Alguns não conseguem lhe dar com muitas mudanças, trazendo a infelicidade para o seu dia a dia. Já outros, fazem com que em tudo passado, não somente por ele mas também com outros ao seu redor, seja transformado e trazido em melhor ângulo para si próprio.
    Em cada e toda situação, nunca se tem as mesmas opiniões e visões, já que cada um tem sua, e somente sua, vivência. Desde entes queridos que já partiram, à ganhar um novo amor.
    Todo e qualquer sentimento momentâneo trás à sua visão cenas que transformam um dia ruim ao mais lindo e colorido dia. Basta estar aberto a novos sentidos. Então, para abrir  a janela e ver lama, não basta só sentir, e sim é só querer. Pare e mude sua visão, a partir de agora sinta e veja as mais lindas estrelas que farão tudo ao seu redor brilhar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu simplesmente te amo



Eu posso tentar esquecer, mudar o que eu sinto...mas no meu intimo, no meu interior por mais interno que seja e esteja, o meu amor por você está lá.
Sentada na cadeira olhando a lua nova, vejo as nuvens passarem contando a mim o número de lágrimas que já derramei ao conversar com lua. Foram tantas...tantas palavras não ditas, tantos ventos frios que me arrepiavam e não me trazia mais a sua presença.  Tudo se passar em um filme em tempos em tempos... Mas é impossível não se lembrar. A janela está ali e de tempos em tempos ela me chama. Eu, olho com uma ferida fechada, mas não cicatrizada. 
Agora o vento não seca mais as minhas lágrimas que caíam na janela, nem a lua me consola... 
A cicatriz brilha com o brilho do Sol.
Sei que essa parte está meia morta, mas ainda faz parte de mim...
Mas a parte viva ainda diz que te ama, uma pequena parte grita ou só fala baixinho...
Simplesmente ainda te amo...
Desculpa.