terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lua...nda

Num dia completamente novo te conheci, fui recebida com carinho e amor pela Lua. Aos poucos fui conhecendo suas fases e lendas...fiquei amiga do satélite mais importante para um simples terráqueo.
Oh, Lua...obrigada pelos seus ensinamentos, por ser minha amiga e por escutar minhas loucuras. Por me dizer do amor de Deus e do valor da vida. Lua, obrigada por até nova você brilhar ao meu lado e me guiar entre as trilhas escuras da vida...
Obrigada por existir no meu céu...
Te amo amiga (doida) pra sempre!!!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Para sempre em nossos corações e lembranças



As vezes nem consigo entender ou ao menos pensar que você não está mais entre nós...
É normal para simples mortais como eu, uma amiga falha...que poderia ter feito muitas coisas ainda mais com você, minha Pampam...Alguns tentam entender sua escolha, outros tentam entender o que você pensou em agir assim, outros simplesmente nos consola, mas a maioria quer te salvar e te dar o que você estava precisando, o descanso.
Minha Pan, minha amiga, minha negrinha, minha flor, minha Vanderley...só você sabe o real motivo de ter feito isso, só você sabe o que estava sofrendo e só você sabe onde está, e como está. Nós, pobres mortais, amamos tanto você e você nos esqueceu naquela hora...ou naqueles segundos que resolveu partir. Te amamos tanto Pan, que ainda não sabemos como lhe dar com sua ausência no nosso dia a dia. Seu sorriso, seu olhar e suas falas ainda estão na minha memória. Seus passos e seus caminhos ainda estão com seu cheiro...e sua imagem lá. Passei por lugares e você surgia(em minhas memórias) trazendo conforto e ao mesmo tempo saudade da pessoa que estava sempre ali...falando sempre as melhores coisas, piores e também engraçadas...
Hoje várias lágrimas caíram ao entrar na sala, ao sair da sala, ao ver o nosso "Meganam", ao ler o seu poema e estudar sobre o seu romantismo...você foi a romântica nata...2ª fase sempre foi sua preferida e você foi a aula de hoje...
Nós te amamos tanto e você esqueceu de nós... Queria ao menos saber por que???!!!...
Queria ao menos ter te ajudado naquele momento...estou tentando te ajudar agora. Queria dar o abraço que te protegia e você choraaaaaavaaaa...ou só pensava. Queria ao menos ter te ajudado o quanto você me ajudou, eu aprendi tanto com você minha Pampam, sobre o amor, como amar... Aprendi a dar sorriso, a dizer não, a dizer o que eu realmente sinto, tanto triste quanto feliz, e aprendi a amar com todas as diferenças que existia entre nós duas. Aprendi com uma pessoa extremamente singular, tanto em pensamento quando em estilo e capacidade de sentir o que tinha que sentir. O seu sorriso e olhar sempre vai ficar em vultos de memórias, principalmente quando íamos para escola, ao sair de casa eu aparecia na rua, seu olhar de que não estava sozinha, mesmo não tento mais de um quarteirão de distância para chegar no colégio. E quando você almoçava comigo no colégio, só para não nos deixar almoçar sozinhas ou até mesmo sozinha, quando Mimi não ficava também. Esperava dar 13:00 para irmos, por que o Marista as aulas terminavam de 13:20 e eu sei também que você tinha preguiça e ficava ainda descansando o longo dia sentada na sala de aula(que agora está sem um pedaço com sua ausência). Tomamos a cerveja amanteigada, que era um sonho de consumo... Sentimos-nos em Hogwarts. Ganhamos a coléção de vinil do Be gees e ficamos muito felizes *o*
Mudei de roupa no carro do seu papis por que eu estava camuflada quando saí de casa com você. Tiramos fotos, fizemos provas, conversamos, rimos e choramos...
E o que fica é a lembrança da minha Pan, com seu lindo rosto e linda lição de vida...mas infeliz com a sua ultima decisão.
Ao menos se tivessem dito o que dizem agora para a gente, do quanto importante é a vida, talvez isso nunca teria acontecido. Por que você antes de mais nada, por mais difícil que pareça, você soube até o ultimo suspiro de dor e de alivio o que estava fazendo. E deveria estar com muito sofrimento na sua cabecinha...tentamos entender mas não conseguimos, tentamos nos conformar, mas ainda é difícil, mas temos que ao menos rezar...
Pam, por mais que você tenha feito isso não dá pra acreditar que foi a MINHA Pam, que está lá, no caixão, em baixo de terra e grama, ou até no escuro das trevas...Mas eu digo uma coisa, por você eu vou conseguir que você descanse, seu sofrimento vai acabar o quanto antes e um dia ainda nos veremos e brincamos novamente dos seus irmão da África e os meus pelinhos que eram/são violados...kkkkkkkkk Termino rindo, por que já chorei demais...Sei que em instantes, ou um pouco mais, não irei me sentir tão bem quanto lembrar de você escrevendo isso está me causando, mas vou rir e finalmente ficar feliz quando você estiver feliz...
Sei que algumas pessoas que lerem isso não vão nem saber o que falei...mas que não altere em nada, só a felicidade de minha Panzinha...
Peço-lhe ao menos algumas preces, pensamentos bons ou pedidos pequenos ao nosso Deus...por que juntando cada pedacinho mínimo, torna-se gigante ao ponto de ficar maior que um grande. Por que antes de tudo, ela precisa da força de Deus.


Dedico essas poucas frases à você Pan...meu amor é eterno, você deve saber à essas alturas.
Mando-lhe meu amor por pensamento, até quando choro estou mandando, mesmo que pareça que estou sem controle, sinta-se abraçada por mim a cada momento por que eu nunca lhe deixarei...pois você nunca me deixou, sempre se preocupou e não gostou quando eu dizia não para coisas pequenas que você fazia por mim...
Saiba Pan, que eu te amo muito e sinto mais ainda sua falta todo dia de manhã, ou toda tarde no msn...quanto mais o tempo passa mais isso aumenta. Parece o pesadelo que no outro dia vai acabar. Sei que não, mas isso vai passar...
Eu te amo muito minha Pan...te amo muito muito e muito!!




Para sempre à minha negrinha mais engraçada no mundo!! ♥
Com seu sorriso de menina, seu mistério e seus olhos brilhantes... ♥
A minha vocalista do Restart...♥
E minha eterna amiga...♥
PAN ♥

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um olhar [part.2]



Já se passaram alguns dias e tudo que Alice conseguia pensar era naquele rapaz que se esbarrou e ajudou a pegar os livros do chão. E seus heróis cada vez tinha as características do estranho rapaz de olhos castanhos.
Sonhando com aquilo dia e noite, ela já não aguentava mais e resolveu parar de procurar. Aquilo não seria realmente possível, então, ela resolveu seguir sua vida como sempre.
Após isso, ela vai tomar seu breve café, na lanchonete da esquina de sua casa, com os seus companheiros de cara dura, os livros. Entrou como sempre, mas sentiu uma brisa que raramente aparecia e sem perceber seu cabelo tapou sua visão e tirou seu equilíbrio, levando-a cair junto com os livros. E escutou uma voz falar enquanto ajudava a garota:
- Você sempre cai com seus livros?
Surpresa e ainda confusa, ela olha os olhos e reconhece como se em toda sua vida só existisse aquele olho, o mesmo entrelaçado com o sorriso cor de nuvem de um céu da tarde que lhe fez rir com seu comentário e entrar na brincadeira.
- Ah, só quando você está por perto para me ajudar...
Respondeu ainda com o sorriso no rosto.
E eles sem perceberem estavam conversando sobre coisa em comum e atividades...
*Telefone toca*
Ele se levanta, se despede e diz que foi bom ajudá-la novamente...mas que sua namorada estava esperando na pracinha.
Aquilo parou o tempo, o ar, os passos e a respiração de Alice. Vendo-se naquela situação, ela termina sua água e saiu para seu calabouço em que um dia já chamou de lar, para lá recomeçar o seu mundo, conversando com Alencar...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um olhar



Em uma tarde calma e com um leve ar rosado, Alice sai com seus livros para a praça perto da sua casa. Todos pensam quando ela passa que desse mundo ela está à passeio, mas que um dia ela se muda de vez para esse mundo sem muita escrita.
Saindo como sempre, leu mais uns capítulos do livro de capa dura com algumas folhas amareladas e deitou na grama verde da praça sempre aconchegante. Lá ela viu alguns navios, tanques de guerra com alguns corações e animais de diversos tamanhos e tipo sobre voando aquele céu agora com um tom mais encarnado.
Quando retorna a abrir os seus olhos, não via mais o encarnado e muito menos o azul anil, e sim o azul escuro da noite que dizia, é tarde e você está atrasada.
Correndo, pegando os seus livros depressa, e colocando a sapatilha vermelha nos pés, dobra a esquina sem nem olhar por onde anda ou por quem passa ela esbarra com um jovem rapaz, não muito alto, nem muito gordo, normal e gentil por ajudar a pegar os livros que caíram com o impacto dos dois. Não era filme, nem novela, muito menos um conto de Jose de Alencar, mas um breve momento foi o que sentiram naquele momento. Com livros em seus devidos lugares, Alice se despede do desconhecido e corre para sua casa.
Ao pisar o terceiro degrau, Alice senta na cadeira de madeira do canto do terraço de sua casa e pensa...
Respira e fecha os olhos por um instante, mas a unica coisa que ela lembrava, eram os olhos castanhos do desconhecido, gentil que lhe ajudara com seus livros instantes antes...Talvez nunca mais o visse, mas seria os olhos mais profundos que já olhara em toda sua pequena existência, pensou a pequena, sentindo algo como Elizabeth sentiu ao olhar os olhos do Sr. Darcy pela primeira vez...


O transe acabou quando sua mãe chamou seu nome...era hora do jantar.
Alice entrou na sua casa com passos sonhadores, comeu sua comida abençoada e dormiu com os anjos e os olhos castanhos daquela tarde desastrosa, mas reveladora de sentimentos.
[continua...]

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Boneca de porcelana



Havia uma loja em que sempre estava lá, desde que ela era criancinha, até hoje, quase adolescente. Mas hoje ela resolvera dar uma chance ao olhar da boneca em que sempre via no mesmo lugar. E comprou sem muita importância, mas dando uma chance da pequena boneca trazer-lhe novamente a felicidade de seu passado infeliz.
Bia, depois de tanto brincar com ela foi a deixando de lado, se ocupando com outros brinquedos e esquecendo da pequenina amiga que a trouxe de volta à vida. Tempos se passaram, a boneca ficava cada vez mais triste e um belo dia Bia coloca ela em uma caixa escura e a tranca lá, em um mundo pequeno e vazio. Os outros brinquedos que lá estavam, disse-a que nunca mais ela desse o amor que ela um dia tinha dado, pois um brinquedo se trata com carinho, são especiais. Mas na primeira oportunidade ela conseguiu voltar como era antes e não lembrou do passado. A pequena boneca foi deixada agora em cima da cama de Bia, mas esquecida como antes.
O trem passou, a chuva parou e Bia não dormia mais em sua cama e quando dormia não pensava e nem olhava para pequena boneca.
No seu aniversário levou a pequena boneca para caixa escura e trancou-a no quarto com o cadeado sem chave. A boneca viu que dar amor para sua dona cobiçada por anos, ou só por meses antes de ser comprada seria em vão. Então pediu ajuda aos bonecos e chupetas também largadas, por ela e saiu pela brecha da janela, de'trás da mesa do canto e voltou para o seu lugar...a loja que sempre estava lá.

Achada, foi restaurada aos poucos e ficou na vitrine por alguns minutos...
Um colecionador de raridades entrou na loja, comprou-a e levou-a com todo amor e carinho. A mais rara e bonita boneca de porcelana.