terça-feira, 31 de julho de 2012

~ Na sua estante


~ Eu estava aqui o tempo todo...só você não viu.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Para eu existir preciso de você


Para existir a escuridão é preciso a ausência da luz.
Para se ter amor, é preciso o sentimento.
Para ter amanhecer é preciso o Sol.
Para ter noite é preciso que ele se vá.
Para se ter um sorriso é preciso ter ocorrido uma lágrima.
Para me ter não é preciso nada...nada, só o seu olhar.
Pode faltar a luz, o sentimento, o Sol, as estrelas a lágrima...
Com seu olhar já consigo ser feliz.
Existo por ter você...

domingo, 15 de julho de 2012

~Dançando~


E mesmo se o mundo acabar, ainda danço com você!

Rosas de papel


Tudo começou com um olhar longe ao longo do horizonte...
O coração não sabia o que pensar, ou falar, muito menos parar de bater.
Por mais que os olhos não sabiam o que encontrar, sempre acabavam se encontrando e hipnotizando.
Tempos se passaram, empecilhos começaram, e os olhares cessaram.
E a amizade surgiu, no momento mais imprevisível, ela surgiu.
E quanto mais a amizade aumentava, mais o coração lembrava do que antes ele foi obrigado a esquecer...e ele sorria a cada dia, a cada abraço, a cada beijo, a cada palavra escutada.
Mas aquele empecilho, é permanente, está no no sangue, e não ao redor, o que condenou tudo.
Mas o pobre coração, tolo coitado, ainda continuou a bater mais e mais, como se não houvesse amanhã, mas o amanhã existia.
Fatos ocorreram, corações falsos bateram escondidos. Pararam de bater.
Trazendo oportunidades, falsas que sejam, de bater ainda com minhas batidas...
E iludido, o coração entrou no lago...lago mais espelhado e lindo.
O coração bateu só...
Iludido e só...
Mas aquele lago o encantava tanto que ele ainda continuou a bater, a cada segundo mais intenso.
E quando viu, já estava incontrolável.
Quando o coração não para só de pensar que o veria novamente, eis que surge rosas...
Rosas frágeis, porém perfumadas...E presenteadas.
O vento passa, a chuva para, o olhar se encontra e outra rosa surge, agora o coração bate mais e mais forte, a ponto de querer voar com o vento de felicidade e...
as rosas,
as de papel,
se vão...
para outro coração,
fazendo com que lágrimas invisíveis caíssem a ponto de molhar até os mais secos olhares levando à escuridão.
Eis que os abraços, que antes acalmavam, chegam a machucar...
A cortar, ferir e fazer chorar...
Recuso olhar agora para ti.
Recuso me refugiar nos teus braços.
Recuso desejar tua boca junto com teus beijos...
Recuso bater ainda por você.
Recuso te amar, nem que pra isso tenha que nunca mais te olhar.
Recuso te esquecer...mas recuso me recusar!

Agora, voo com o vento, ainda sentindo o cheiro da rosa de papel.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mini-novela poética XI




As lágrimas que sofri

            Secaram.
As mágoas que chorei
            Findaram.
Os gritos que beijei
            Emudeceram.
As bocas que calei
            Me esqueceram.
Os rios que voei
            Sumiram.
As nuvens que nadei
            Não surgiram.
A cor que cantei
            Não me viu.
A canção que admirei
            Me repeliu.

O ar... me foge
        Do peito.
O Calor... me resfria
        Por dentro.
A luz... me cega
        Os braços.
A Sombra... me assusta
        Os pés.
A terra... me devora
        O coro.
O céu... me destrói
        O acordo.
A vida... me abandona
        Num sopro.
A morte... me acolhe
        Num estorvo.

Agora tudo é remorso
No leito da morbidez.


~Escrito, pelo Angel~

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Anjo

Vejo em volta de um amigo asas, asas que já existia antes, mas que só consigo a ver agora, que fui chegando mais perto, sem todo aquele brilho que um dia nos afastávamos...
Esse é um amigo incomum, e como todos os meus outros amigos incomuns, eis que também tem uma peculiaridade. A sua? Amor incondicional pelas pessoas, mesmo por aquelas que não conhece, mas que de alguma maneira, sabe o que sentem...
Esse meu amigo, que eu posso hoje chamar assim, vive em uma vida que não escolheu, mas que como todos nós, ou como deveria ser para todos nós, se adaptou a ela como alguém ama alguém, da maneira mais bela, e diria também, radical de se adaptar. Mas como o anjo que ele é, ele está aqui, abençoando, e dando amor e carinho aos necessitados, a quem nomeiam seus amigos. Sabe anjo, você não veio para cá em vão, e essas coisas que acontecem, não veem em vão...e como já te disse, vamos rir, brincar, viver e viver...por que hoje eu falo com você, mas no futuro direi e mostrarei aos meus netos que eu e eles tem um anjo, um anjo cujas asas são visíveis aos olhos dos mais puros...olhos de verdadeiros amigos...
Dos que te amam! Não esqueça disso, assim como você nos pediu um dia para não o esquecermos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Escolhendo você


E se realmente eu tiver que escolher...nunca escolho, sempre prefiro não escolher, não tem problema, já me acostumei a ficar sozinha...


Ontem a conversa começou sem palavras, e junto com essa ausência, chega uma promessa de nunca mais continuar a mesma primavera que sempre foi...


"Por que meu carinho por ele é muito grande, talvez de tamanho infinito, mas que não é comparado com o que sinto por você..."


Ditas palavras verdadeiras e balbuciantes...


"Sabe, os prós e os contras?
Por ele: Sentimentos recíprocos e puros...
Por você: Sentimentos vazios e carnais...
Por ele: Amor...
Por você: Meu amor..."


~A razão diz, sem sofrimentos~
~O amor diz, vai desistir de mim?~


Antes de escolher, prefiro não escolher...
Prefiro não zelar por dor, zelar pelo amor...
O amor recíproco ou não...o amor.


E no final?! Ah, no final...estou eu aqui, sozinha, sozinha e sozinha.


~prefiro assim, do que não te escolher~