quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Adeus 2010


No fim de 2009 e ínicio de 2010 eu nunca imaginei nem nunca imaginaria no ano que eu tive...
Começou me separando da minha vida, da minha rotina, dos meus amigos do meu colégio...
Fui para um colégio novo e literalmente não conhecia ninguém...
Conheci várias pessoas que levarei pra minha vida, ou apenas fiquem nas melhores páginas do meu livro pessoal. Fiz várias amizades com professores, tive novas ideias, nova rotina, mudei e fui eu mesma...quem eu era e queria ser. Conheci Nay, minha amiga pra sempre, pro sempre do meu pra sempre, a única e primeira. Polly e Karol...uma apanha da outra, mas se amam e eu amo de todo coração as duas. Michelle, minha inteligente que não é só inteligente...é linda, única, perfeita! Sei que posso contar com ela e ela também sabe que pode o mesmo. Bruna Helena...linda, meiga, doentinha e MINHA Bruna Helena... Doug, meu amarelo lindo e perfeito! Paloma, minha mames, simplesmente e não só simplesmente...minha Mãe. Alexandre, meu papis, incrível o tamanho da nossa amizade e do amor. Meus irmãos...lindos! Megaman, meu primeiro professor da "baderna". André MEU LINDO e PERFEITO! Carol, PERFEITA! Luciana, incrivelmente linda, amiga, inteligente...PERFEITA. Janaína, amiga que levo pra todas as horas. Jasi, Aguinor, Agenor, Rodrigo's, Poroca...Todos perfeitos! Tia Cilene entrou na minha vida desde quando eu não me conhecia por gente...E esse ano nos aproximamos mais...a amo incondicionalmente. Ah, não posso deixar de falar do meu amor, um amor que não é despediçado, do meu chaveirinho...Te amo muito(e mais que você).
No meio dessas pessoas, tinha uma que era os raios solares, que me iluminava quando eu estava triste e sombria...Ela me trouxe a vida novamente quando uma de minhas vidas tinha partido. Ela, simplesmente,
disse-me coisas únicas, como ela era... Levou uma parte minha com ela por isso que dói mais ainda quando lembro...
Sofri muito por amor não correspondido...
Perdi pessoas e ganhei mais ainda...
Vivi...
O ano acabou...
Planejo 2011 um ano perfeito...
Conheci as melhores pessoas que alguém poderia conhecer e ter como amigos......
Perdi uma muito importante, mas sinto que ela ainda está comigo...
Fiquei triste(e ainda estou)...mas isso passa e fica, depende do momento e do pensamento.
Feliz ano novo pra vocês!!
Que 2011 seja melhor do que o ano que está acabando e pior do que virá após ele...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Até mais tarde, garoto...



Depois de tudo ela o olha distante no palco, cantando, não para ela...mas agora, pra o passado dela.


Alice era uma garota recatada que morava com os pais e o irmão mais novo. Estudava no melhor colégio da cidade, tinha um carro que ganhou no seu 16º aniversário, mas também tinha uma "queda" pelo vizinho.
"Ele não é pra você, olha as calças dele!" Sempre diziam à ela torcendo o nariz quando ela falava do que sentia.
Ele sempre olhava pra ela, tocava ela, como ela sempre quis, mas não admitia isso...E sempre saía dizendo: "Até mais tarde, garoto" Soltando charme com um beijo em seguida...
Era sempre assim...
Quando voltava do balé ela sempre passava em frente a casa dele, via-o com seus amigos e sempre pensava:
"Punk?! Ah..."
Era sempre assim...


Cinco anos depois, sozinha na sua casa, com seu bebê, assiste TV e vê Jonh "arrebentando" na MTV...
Sem acreditar, liga para os amigos, mas eles já sabiam e tinham ingressos para o show que seria naquela noite.
Junto com seus amigos, e entre a multidão, vê o garoto que ela o rejeitou.
Ela sempre dizia que ele não era o bastante para ela, ela gostava dele, mas sempre dizia: "Até mais tarde, garoto!"
Agora ele é um rockstar, tocando sua guitarra na sua frente e nada mais...


Desculpe garota, mas você "vacilou"...
Bem, sorte minha que aquele garoto é meu agora e nós somos mais do que bons amigos...
E é assim que a história termina, é uma pena que você não pôde ver o homem que aquele garoto poderia ser, e ainda bem que vejo a alma que está por dentro...
E agora eu sou a garota e ele o garoto...
Como posso tornar isso mais óbvio?
Nós estamos apaixonados e no final do show, serei eu que estarei no camarim...
Eu falei: Até mais tarde, garoto. E fui...
Mais tarde estaremos no estúdio cantando a música que escrevemos para uma garota que ele conhecia...
E agora EU sou a garota e ele o MEU garoto...


Créditos: Sk8er Boi_ Avril Lavrigne

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A garota da capa vermelha [part. 2]



No dia seguinte tudo não passava de coisas acontecidas e engolidas pela fria noite, que se desenvolveram da escuridão da floresta.
Ele atacou novamente, mas dessa vez descumpriu o acordo que durava mais de 700 anos...
Não sabem ao certo se foi ou não ele que o fez...mas EU sei. Os gritos de ontem a noite não eram pesadelos, muito menos meu subconsciente procurando cessar minha dor, e sim era a dor da que está alí, deitada em minha frente, sem vida.
Agora tudo está sendo resolvido... E ao mesmo tempo está sendo perdido...
Dos gritos de ontem, da lua sangrando em meu lençol, do frio que faz arrepiar-me nesse exato momento, sinto que tenho que entrar nessa guerra em que ele perderá...


De repente sou levada para o canto ao lado do parque e surpreendida por um beijo... Sem respirar aproveito por não saber o quanto poderia durar tudo aquilo que eu sentia por Ian e ele por mim... 
Mesmo sabendo do que todos estavam se preocupando estávamos alí...
Logo depois voltamos para não notarem nossas ausências e entramos novamente na conversa em que a ultima frase mostrou-nos o quanto grave estaríamos passando no momento...


"Um lobisomem é um ser que de dia é um humano, e nesse caso e nessas circunstâncias, mora nessa vila e pode estar no meio de nós..."


Teremos que ter cuidado, mesmo em 700 anos de acordo ele pode estar pior do que nunca, já que logo agora rompeu o acordo...
[continua...]

Orange Love



As folhas da arvoce balançavam com a brisa daquele dia, Mariana esperava ali embaixo. 
Seu coraçao batia rapido enquanto ela sentia o doce cheiro de laranja.
Ela esperou ansiosa o autor da carta que segurava na mão.




Elas sempre viveram juntas, eram amigas desde pequena. Gabriela e Mariana moravam no mesmo orfanato. Desde pequenas bricavam no pomar que havia ali. Cresceram juntas com as arvores, todas viram a o sentimento que as unia torna-se mais forte e mais intenso. Mariana e Gabriela eram amigas, e todas as arvores sabiam disso. Todas menos uma.
A velha laranjeira. Ela estava lá... ela estava morta. Apenas o cadáver da planta restava. Seus espinhos, seus galhos secos estavam fincados no solo. E ninguém a tirava de lá. Era como um amuleto. Um sinal da idade do lugar, apezar de seu corpo ja não sentir o vento e nao conseguir mais a adimiraçao que tinham outras arvores, a velha laranjeira possuía ainda um ultimo atrativo. Ela ainda mantinha o doce cheiro de laranja, bem fraco, bem distante e sem igual. Apenas as amigas sabiam... do segredo da laranjeira.
Mariana acordou um dia e algo estava diferente, Gabriela estava diferente.Ela parecia ter um pouco de receio com a melhor amiga. O que será que ouve, ela pensou. Gabriela o que há com você? Foi algo que eu fiz? Foi algo que eu disse?
Não foi nada Mariana, não foi nada, não houve nada, não é você, sou eu.
No dia seguinte Mariana recebeu uma carta... Era de amor. Os sentimentos mais bonitos e sinceros foram transcritos naquela folha de papel.
E nos dias que se seguiram, ela recebeu mais e mais....

Todos os dias...
O tempo passou....
Mariana se apaixonou. E não tinha como falar. E não sabia quem era, mas sabia o que sentia. Ele parecia conhece-la tão bem, sabia o que ela pensava, do intimo do seu coração.
Mariana e Gabriela se afastavam, cada vez mais. Cada vez mais Gabriela parecia mais distante e cada vez mais Mariana mais apaixonada.
Até que chegou o dia...

O dia em que ultima carta chegou. A carta que marcava o encontro dos amantes. E nesse dia, a brisa balançava as folhas das árvores do campo. Balançava também o coração dela.

O relógio da igreja mais proxima bateu, quatro horas da tarde.
Mariana, ouvindo passos, se voltou...
O sol contra o vulto.
As folhas se desprenderam da arvore...
Podia se sentir um cheiro de laranja no ar.
Mariana e Gariela se olhavam.

Por: Vanderley

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Amigas



Desde um dia se conheceram... Um simples "oi" ou um "até mais"... Mas estavam predestinadas a uma amizade que em nenhum lugar se viu...


Um dia, num lugar em comum se conheceram...
Um simples desencontro de mesas no café da esquina. O melhor do bairro, e tem quem o diga que é o melhor da cidade.
Sem mesas disponíveis, Charlotte convida gentilmente Rosa para ela não tomar o café da manhã(que ela achava o momento mais tranquilo que uma pessoa deveria ter) na sua mesa, que sobrava três espaços, com mais um ocupado naquele instante.
Rosa agradecia sem parar enquanto o garçom trazia o cardápio, em vão, por que ela já estava decidida desde a hora que entrou no café.
Charlotte já tomando o seu café conversa com ela assuntos normais, ainda de desconhecidas, sem saber que um dia lhe chamaria de melhor amiga...
Hoje lê isso e lembra que não gostou dos sapatos da amiga... E ri disso...


[continua...]

sábado, 18 de dezembro de 2010

O urubu e o beija-flor


Triste o pássaro planava
Negro nas correntes quentes de ar.
Só quando sentia descia o cheiro
Da carniça, para carniçar.

As asas coloridas eufórico batia
O beijoqueiro no meio das flores.
Alegre seguia a beijar
As damas de todas as cores.

Quando o urubu chegava perto
Todos os homens o espantavam.
Quando chegava o beija-flor
Os mesmos se abestalhavam.

E o primeiro seguia carente
Por não ter quem dele gostasse.
O outro depressa partia
Logo que aparecia gente.

Um dia o acaso os juntou
E o urubu cantou suas dores:
“Querem que eu seja você,
Alegre e cheio de cores,
Ninguém me quer como sou.”

O beija-flor inteligente
Não se conteve, retrucou:
“Cheiro os melhores perfumes,
Só vivo no meio de flores,
Mas não sou melhor que você
Que cheira os mais podres estrumes.”

E voou o pássaro maior,
Foi-se embora contente.

Aprendeu que ser diferente,
Não é ser melhor ou pior,
Mas ser apenas diferente.


(Lalo Oliveira)

Cansei



Cansei...
Cansei de sofrer, de chorar e de te amar...


Eu simplesmente cansei de ser a segunda na vida das pessoas, de tentar reviver um passado que eu nunca tive, cansei de sonhar...
Vou viver diferente ou igual, mudar o dia a dia ao meu redor e transformá-lo em brilho e luz onde só existia cinzas e lágrimas.
Eu juro que tentei viver com isso, mas o quanto mais o tempo passava, parecia que a ferida se abria mais e mais(por mais que eu cuidasse para não piorar...). E terminei aqui.
Mas não tenho mais lugar para arrependimento, se eu pudesse viveria tudo outra vez e outra vez...


Agora está cicatrizando, não sangra mais...Mas deixou uma marca no coração, que se fechará (eu espero) o mais breve possível.


Eu te amo e é a ultima vez que escrevo isso com esse sentimento em mim...


O copo se quebrou e não se concertará jamais.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A minha vida por vocês...

Conversando com o meu melhor amigo, vi que a vida está em constante mudança, que tudo muda e que eu mudei com ela...
Vi que tudo que pensamos que é eterno, só é eterno se quisermos, e fizermos algo para durar...
Vi que os amigos de verdade aceitam nossas mudanças, nossos gostos, nossa aparência.
Descobri que amor só existe um e que se não der certo, mude-o, transforme-o por que é melhor do que não amar...
Daria minha vida por esse amigo, e não só ele...
Fiz uma lista pequena com ele...não foi mais do que alguns nomes...
Alguns nomes entraram rápido, outros foram anos e anos construindo o nome na lista, outros estão desde que me conheço por "gente".
Um, sempre esteve lá, que é a minha mãe.
Outro vive em constante mudança, mas daria duas vidas se possível por ele. Por que mesmo não corespondida, transformo a amizade em o mínimo pra conseguir viver...
Outros passaram por minha vida rápido, a vida inteira não daria, mas ajudaria a sua vida crescer a qualquer momento, faria o meu possível.
Alguns se foram, mas se eu pudesse ainda daria minha vida por eles...


E a minha vida não é muito, mas daria para as pessoas que eu amo, mesmo não sendo igualmente correspondida...
Mas é assim mesmo, não espere. Faça sem esperar o algo em troca...quem sabe assim, você consegue mesmo assim?!
Amo vocês amigos...
E te amo mais...


Agradecimentos à Chaveirinho e a Pan ♥

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Encontrando estrelas



Sentada ao lado da janela velha do canto do meu quarto, senti o cheiro da noite que me invade na solidão escura de dias como esse. As rosas me olham distantes, balançando de um lado para o outro, dançando com o vento. Olhando para o céu, vejo as nuvens que quase não aparecem como as estrelas. Vejo também o meio sorriso da lua a olhar a cena em que eu também estava a participar.
Com tudo aquilo, levanto-me da cadeira de plástico, vou à varanda e seguro a corda que me levava à você, nas estrelas...
Puxando e puxando vou subindo, subindo...quando chego perto de você e seu olhar, a corda se parte...
E vou caindo, caindo e caindo.....
Quando vou perdendo a consciência, vejo você pela ultima vez, me abraçando e dizendo: Até mais... 


"Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo."

sábado, 27 de novembro de 2010

Pensamento sufocante


Às vezes penso em futilidades
Quando a coisa mais certa a se fazer
Era parar de pensar.
Eu tento, mas eles insistem em fluir na minha cabeça.
O grande réu é o medo de perder
Ainda mais depois de apostar todas as fichas,
Mas não como um louco, um viciado,
Que por doentia o faz para alimentar o seu vício;
Puro egoísmo do tal.
Apostei porque não acredito perder,
Crendo que iremos viver juntos para sempre.
Por enquanto é só medo,
Que é posto em nosso caminho intencionalmente,
Afim de que possamos vencê-lo,
Mas estou longe de derrubá-lo.
A cada dia que passa, sinto-me menor,
Afundando aos poucos num terreno movediço,
À espera de alguém para me dar a mão.
Por várias vezes ela me tirou de lá,
Porém, esforçam-se para me empurrar
E assim, voltei a afundar.
Posso saber pensar, mas meu coração é fraco,
E assim, vejo-me sangrar todos os dias num pesadelo
Um pesadelo que se chama realidade
Onde habita meus maiores medos,
Entre eles, o medo de te perder.

Marcelo Santos

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A garota da capa vermelha



Numa noite escura como essa olho a lua cor de sangue quase em seu eclipse e penso se realmente isso é o certo a fazer...
A vida não é justa com muitas e poucas pessoas. Geralmente, decidem o meu futuro me deixando presa nessa vida restrita, sem o meu amor...
Tudo passa como num filme em minha cabeça, até esse exato momento que a brisa fria passa em uma mecha do meu cabelo levando consigo algumas folhas secas caídas das árvores...
Paro com o tempo ali...
Lembro dos seus olhos me olhando, sua mão tocando suavemente meu rosto e sua boca macia a me beijar... POR QUE??!!
E voltei para casa depois de tudo para o meu jantar de noivado, com outro...escolhido pela minha família.
Aquela noite que não dormir chorando por minhas condições, eu escuto os gritos da noite pela janela do meu quarto...ou só sonhei.
[continua...]

sábado, 20 de novembro de 2010



Depois de noites e noite pensando, ontem finalmente conversamos...pouco, mas por uma introdução foi muito.
E horas depois de tentar dormir, o cansaço me vence e tenho os continuos pesadelos...
Acordo com passarinhos cantando, o vento gritando, e a dor voltando a me lembrar do passado.
O grande passado em que rapidamente está diminuindo.
O dia passa devagar, mas agora parece que passou rapido até demais...
Sem pensar atendo telefonemas e respondo com respostas prontas, mas uma me acorda do transe que estava. Minutos depois saio, para ver se consigo sair mesmo...e por horas consigo me distrair, olhar a vida, não pensar em nada, olhar o por do sol com um amigo que sempre está comigo, numa situação em que deixa contradições...amanhecer com por do sol. Cena linda, acoxegante e tranquilizante.
Depois de horas e horas pensando, conversando, rindo, volto para casa e vejo uma das coisas mais linda que já vi, a lua, a minha preferida...sem luz, a que grita da escuridão para os realmente apaixonados, os que até na escuridão estão lá, a que eu nunca mais teria. Pensando, mas no meio de pessoas fui mais forte e andei. Estou agora na minha casa, entrei como sempre, respirei como sempre, mas nada mais é ou será como sempre...Ou parará agora. 
Eu escuto músicas, penso, penso e penso...(tenho que parar com isso)

Flor não alcançada




Pra ti dei a flor do meu coração, me ofusquei para conseguir chegar em sua mão, mas a distância fez eu ficar com a mão estendida a te esperar...e o que eu consegui?!
Lágrimas a cair e deixar rastros, agora, em todo lugar em que eu passar...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fear afraid


Olhando os brilhos em minha pele fundida com o sol, sinto o cheiro do medo em minha volta, o medo interno e externo que está em mim...
Lá dentro quero acreditar no mundo perfeito, sem brigas e choro, mas a realidade sempre trás uma coisa diferente...
Nunca é o que você quer...e quando é, dura pouco.
O medo é esse...
Não aguento sentir o dia da sua partida, não aguento mais ficar sem você...não aguento mais viver assim...
Escuto uma voz tentadora no meu ouvido dizendo para ir de vez, deixar tudo ao ar e ir para outro lugar...
Essa voz a cada dia me consome mais e mais...trazendo alguns cheiros ardentes de cores frias.
Essa voz me diz que depois de tudo o final é sempre ruim e o presente sempre incolor..
Essa voz não existe mais...
Tornou-se real, em um corpo familiar...
A morte se tornou minha amiga íntima, dando-me presentes de dor com sabor de amor...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Do sentir ao olhar


    A cada dia que se passa, novas experiências vão surgindo na vida de cada um. alegrias e perdas, fazem parte de um meio obrigatório na vida de cada ser. Basta tirar delas o mundo do seu redor, desde os pequenos brilhos de um dia ensolarado à mais fria gota de chuva caída da noite.
    Individualmente, cada um tem suas próprias experiências. A vida se renova constantemente, tanto quanto a morte. Todos estão sujeitos as mais variadas surpresas.
    Alguns não conseguem lhe dar com muitas mudanças, trazendo a infelicidade para o seu dia a dia. Já outros, fazem com que em tudo passado, não somente por ele mas também com outros ao seu redor, seja transformado e trazido em melhor ângulo para si próprio.
    Em cada e toda situação, nunca se tem as mesmas opiniões e visões, já que cada um tem sua, e somente sua, vivência. Desde entes queridos que já partiram, à ganhar um novo amor.
    Todo e qualquer sentimento momentâneo trás à sua visão cenas que transformam um dia ruim ao mais lindo e colorido dia. Basta estar aberto a novos sentidos. Então, para abrir  a janela e ver lama, não basta só sentir, e sim é só querer. Pare e mude sua visão, a partir de agora sinta e veja as mais lindas estrelas que farão tudo ao seu redor brilhar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu simplesmente te amo



Eu posso tentar esquecer, mudar o que eu sinto...mas no meu intimo, no meu interior por mais interno que seja e esteja, o meu amor por você está lá.
Sentada na cadeira olhando a lua nova, vejo as nuvens passarem contando a mim o número de lágrimas que já derramei ao conversar com lua. Foram tantas...tantas palavras não ditas, tantos ventos frios que me arrepiavam e não me trazia mais a sua presença.  Tudo se passar em um filme em tempos em tempos... Mas é impossível não se lembrar. A janela está ali e de tempos em tempos ela me chama. Eu, olho com uma ferida fechada, mas não cicatrizada. 
Agora o vento não seca mais as minhas lágrimas que caíam na janela, nem a lua me consola... 
A cicatriz brilha com o brilho do Sol.
Sei que essa parte está meia morta, mas ainda faz parte de mim...
Mas a parte viva ainda diz que te ama, uma pequena parte grita ou só fala baixinho...
Simplesmente ainda te amo...
Desculpa.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Lugar eterno



Volto a olhar tua face tranquila descansando ao meu lado. Nunca pensei que um dia isso poderia realmente acontecer novamente. Paro e penso no passado, nas coisas que aconteceram e o que levou a estarmos aqui, esse exato momento, eu respirando o cheiro de sua respiração em mim.
Aliso sua face com cuidado para não lhe acordar, sem muito sucesso, e vejo um leve sorriso sair discreto do canto de sua boca. Tudo isso é irreal demais ainda para eu assimilar como realidade. Mas como poderia mentir para mim mesma que um dia deixei de sentir o que sinto agora. Tentei modificar, transformar, mas quando estou mudando você me trás para o verdadeiro lugar, aqui.
Olho ainda para você e sem pensar minha boca diz baixinho:
- Eu te amo...
Você me responde com uma voz fraca:
- Eu te amo...
Escutado as batidas mais fortes do meu coração, eu fecho os olhos e entro no seu mundo novamente...
A tarde acaba, mas pra sempre aquele lugar infinito ficará na memória...

Saudade de você



Faz um tempo que não converso com meu porto seguro e nunca mais poderei retornar esse habito.
Quando vejo algumas coisas, lembro tanto de você que chega a doer lá dentro de saudade. Isso é estranho, logo você, suas conversas, seu sorriso por bobagem e a nossa cara morgando qualquer assunto ou rindo da negrice de algumas coisas ou de alguém.
Riu lembrando de você e nossas bobagens juntas, mas choro com o seu final. Sinto saudade, falta...
Lembro-me de você todos os dias, mesmo que por um rápido segundo...
Queria falar o que está acontecendo comigo, queria planejar com você o nosso futuro, falar besteiras ou ao menos pular de alegria com uma nota boa, queria tanto você aqui comigo conversando como sempre. Queria ter feito mais coisas com você, e fico imaginando como seria essas coisas...
Não sinto muitas coisas, mas a saudade é tão grande que deixa as outras pequenas do seu lado...
Te amo e um dia a gente ainda vai dar um abraço e rir de tudo o que passou...
Te amo

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Vou-me embora pra Pasárgada - Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo incosenqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei um burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’agua
Pra me contar as histórias
Que no tempo de seu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
– Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

(Ele foi para Pasárgada, e eu vou para meu mundo)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lua...nda

Num dia completamente novo te conheci, fui recebida com carinho e amor pela Lua. Aos poucos fui conhecendo suas fases e lendas...fiquei amiga do satélite mais importante para um simples terráqueo.
Oh, Lua...obrigada pelos seus ensinamentos, por ser minha amiga e por escutar minhas loucuras. Por me dizer do amor de Deus e do valor da vida. Lua, obrigada por até nova você brilhar ao meu lado e me guiar entre as trilhas escuras da vida...
Obrigada por existir no meu céu...
Te amo amiga (doida) pra sempre!!!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Para sempre em nossos corações e lembranças



As vezes nem consigo entender ou ao menos pensar que você não está mais entre nós...
É normal para simples mortais como eu, uma amiga falha...que poderia ter feito muitas coisas ainda mais com você, minha Pampam...Alguns tentam entender sua escolha, outros tentam entender o que você pensou em agir assim, outros simplesmente nos consola, mas a maioria quer te salvar e te dar o que você estava precisando, o descanso.
Minha Pan, minha amiga, minha negrinha, minha flor, minha Vanderley...só você sabe o real motivo de ter feito isso, só você sabe o que estava sofrendo e só você sabe onde está, e como está. Nós, pobres mortais, amamos tanto você e você nos esqueceu naquela hora...ou naqueles segundos que resolveu partir. Te amamos tanto Pan, que ainda não sabemos como lhe dar com sua ausência no nosso dia a dia. Seu sorriso, seu olhar e suas falas ainda estão na minha memória. Seus passos e seus caminhos ainda estão com seu cheiro...e sua imagem lá. Passei por lugares e você surgia(em minhas memórias) trazendo conforto e ao mesmo tempo saudade da pessoa que estava sempre ali...falando sempre as melhores coisas, piores e também engraçadas...
Hoje várias lágrimas caíram ao entrar na sala, ao sair da sala, ao ver o nosso "Meganam", ao ler o seu poema e estudar sobre o seu romantismo...você foi a romântica nata...2ª fase sempre foi sua preferida e você foi a aula de hoje...
Nós te amamos tanto e você esqueceu de nós... Queria ao menos saber por que???!!!...
Queria ao menos ter te ajudado naquele momento...estou tentando te ajudar agora. Queria dar o abraço que te protegia e você choraaaaaavaaaa...ou só pensava. Queria ao menos ter te ajudado o quanto você me ajudou, eu aprendi tanto com você minha Pampam, sobre o amor, como amar... Aprendi a dar sorriso, a dizer não, a dizer o que eu realmente sinto, tanto triste quanto feliz, e aprendi a amar com todas as diferenças que existia entre nós duas. Aprendi com uma pessoa extremamente singular, tanto em pensamento quando em estilo e capacidade de sentir o que tinha que sentir. O seu sorriso e olhar sempre vai ficar em vultos de memórias, principalmente quando íamos para escola, ao sair de casa eu aparecia na rua, seu olhar de que não estava sozinha, mesmo não tento mais de um quarteirão de distância para chegar no colégio. E quando você almoçava comigo no colégio, só para não nos deixar almoçar sozinhas ou até mesmo sozinha, quando Mimi não ficava também. Esperava dar 13:00 para irmos, por que o Marista as aulas terminavam de 13:20 e eu sei também que você tinha preguiça e ficava ainda descansando o longo dia sentada na sala de aula(que agora está sem um pedaço com sua ausência). Tomamos a cerveja amanteigada, que era um sonho de consumo... Sentimos-nos em Hogwarts. Ganhamos a coléção de vinil do Be gees e ficamos muito felizes *o*
Mudei de roupa no carro do seu papis por que eu estava camuflada quando saí de casa com você. Tiramos fotos, fizemos provas, conversamos, rimos e choramos...
E o que fica é a lembrança da minha Pan, com seu lindo rosto e linda lição de vida...mas infeliz com a sua ultima decisão.
Ao menos se tivessem dito o que dizem agora para a gente, do quanto importante é a vida, talvez isso nunca teria acontecido. Por que você antes de mais nada, por mais difícil que pareça, você soube até o ultimo suspiro de dor e de alivio o que estava fazendo. E deveria estar com muito sofrimento na sua cabecinha...tentamos entender mas não conseguimos, tentamos nos conformar, mas ainda é difícil, mas temos que ao menos rezar...
Pam, por mais que você tenha feito isso não dá pra acreditar que foi a MINHA Pam, que está lá, no caixão, em baixo de terra e grama, ou até no escuro das trevas...Mas eu digo uma coisa, por você eu vou conseguir que você descanse, seu sofrimento vai acabar o quanto antes e um dia ainda nos veremos e brincamos novamente dos seus irmão da África e os meus pelinhos que eram/são violados...kkkkkkkkk Termino rindo, por que já chorei demais...Sei que em instantes, ou um pouco mais, não irei me sentir tão bem quanto lembrar de você escrevendo isso está me causando, mas vou rir e finalmente ficar feliz quando você estiver feliz...
Sei que algumas pessoas que lerem isso não vão nem saber o que falei...mas que não altere em nada, só a felicidade de minha Panzinha...
Peço-lhe ao menos algumas preces, pensamentos bons ou pedidos pequenos ao nosso Deus...por que juntando cada pedacinho mínimo, torna-se gigante ao ponto de ficar maior que um grande. Por que antes de tudo, ela precisa da força de Deus.


Dedico essas poucas frases à você Pan...meu amor é eterno, você deve saber à essas alturas.
Mando-lhe meu amor por pensamento, até quando choro estou mandando, mesmo que pareça que estou sem controle, sinta-se abraçada por mim a cada momento por que eu nunca lhe deixarei...pois você nunca me deixou, sempre se preocupou e não gostou quando eu dizia não para coisas pequenas que você fazia por mim...
Saiba Pan, que eu te amo muito e sinto mais ainda sua falta todo dia de manhã, ou toda tarde no msn...quanto mais o tempo passa mais isso aumenta. Parece o pesadelo que no outro dia vai acabar. Sei que não, mas isso vai passar...
Eu te amo muito minha Pan...te amo muito muito e muito!!




Para sempre à minha negrinha mais engraçada no mundo!! ♥
Com seu sorriso de menina, seu mistério e seus olhos brilhantes... ♥
A minha vocalista do Restart...♥
E minha eterna amiga...♥
PAN ♥

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um olhar [part.2]



Já se passaram alguns dias e tudo que Alice conseguia pensar era naquele rapaz que se esbarrou e ajudou a pegar os livros do chão. E seus heróis cada vez tinha as características do estranho rapaz de olhos castanhos.
Sonhando com aquilo dia e noite, ela já não aguentava mais e resolveu parar de procurar. Aquilo não seria realmente possível, então, ela resolveu seguir sua vida como sempre.
Após isso, ela vai tomar seu breve café, na lanchonete da esquina de sua casa, com os seus companheiros de cara dura, os livros. Entrou como sempre, mas sentiu uma brisa que raramente aparecia e sem perceber seu cabelo tapou sua visão e tirou seu equilíbrio, levando-a cair junto com os livros. E escutou uma voz falar enquanto ajudava a garota:
- Você sempre cai com seus livros?
Surpresa e ainda confusa, ela olha os olhos e reconhece como se em toda sua vida só existisse aquele olho, o mesmo entrelaçado com o sorriso cor de nuvem de um céu da tarde que lhe fez rir com seu comentário e entrar na brincadeira.
- Ah, só quando você está por perto para me ajudar...
Respondeu ainda com o sorriso no rosto.
E eles sem perceberem estavam conversando sobre coisa em comum e atividades...
*Telefone toca*
Ele se levanta, se despede e diz que foi bom ajudá-la novamente...mas que sua namorada estava esperando na pracinha.
Aquilo parou o tempo, o ar, os passos e a respiração de Alice. Vendo-se naquela situação, ela termina sua água e saiu para seu calabouço em que um dia já chamou de lar, para lá recomeçar o seu mundo, conversando com Alencar...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um olhar



Em uma tarde calma e com um leve ar rosado, Alice sai com seus livros para a praça perto da sua casa. Todos pensam quando ela passa que desse mundo ela está à passeio, mas que um dia ela se muda de vez para esse mundo sem muita escrita.
Saindo como sempre, leu mais uns capítulos do livro de capa dura com algumas folhas amareladas e deitou na grama verde da praça sempre aconchegante. Lá ela viu alguns navios, tanques de guerra com alguns corações e animais de diversos tamanhos e tipo sobre voando aquele céu agora com um tom mais encarnado.
Quando retorna a abrir os seus olhos, não via mais o encarnado e muito menos o azul anil, e sim o azul escuro da noite que dizia, é tarde e você está atrasada.
Correndo, pegando os seus livros depressa, e colocando a sapatilha vermelha nos pés, dobra a esquina sem nem olhar por onde anda ou por quem passa ela esbarra com um jovem rapaz, não muito alto, nem muito gordo, normal e gentil por ajudar a pegar os livros que caíram com o impacto dos dois. Não era filme, nem novela, muito menos um conto de Jose de Alencar, mas um breve momento foi o que sentiram naquele momento. Com livros em seus devidos lugares, Alice se despede do desconhecido e corre para sua casa.
Ao pisar o terceiro degrau, Alice senta na cadeira de madeira do canto do terraço de sua casa e pensa...
Respira e fecha os olhos por um instante, mas a unica coisa que ela lembrava, eram os olhos castanhos do desconhecido, gentil que lhe ajudara com seus livros instantes antes...Talvez nunca mais o visse, mas seria os olhos mais profundos que já olhara em toda sua pequena existência, pensou a pequena, sentindo algo como Elizabeth sentiu ao olhar os olhos do Sr. Darcy pela primeira vez...


O transe acabou quando sua mãe chamou seu nome...era hora do jantar.
Alice entrou na sua casa com passos sonhadores, comeu sua comida abençoada e dormiu com os anjos e os olhos castanhos daquela tarde desastrosa, mas reveladora de sentimentos.
[continua...]

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Boneca de porcelana



Havia uma loja em que sempre estava lá, desde que ela era criancinha, até hoje, quase adolescente. Mas hoje ela resolvera dar uma chance ao olhar da boneca em que sempre via no mesmo lugar. E comprou sem muita importância, mas dando uma chance da pequena boneca trazer-lhe novamente a felicidade de seu passado infeliz.
Bia, depois de tanto brincar com ela foi a deixando de lado, se ocupando com outros brinquedos e esquecendo da pequenina amiga que a trouxe de volta à vida. Tempos se passaram, a boneca ficava cada vez mais triste e um belo dia Bia coloca ela em uma caixa escura e a tranca lá, em um mundo pequeno e vazio. Os outros brinquedos que lá estavam, disse-a que nunca mais ela desse o amor que ela um dia tinha dado, pois um brinquedo se trata com carinho, são especiais. Mas na primeira oportunidade ela conseguiu voltar como era antes e não lembrou do passado. A pequena boneca foi deixada agora em cima da cama de Bia, mas esquecida como antes.
O trem passou, a chuva parou e Bia não dormia mais em sua cama e quando dormia não pensava e nem olhava para pequena boneca.
No seu aniversário levou a pequena boneca para caixa escura e trancou-a no quarto com o cadeado sem chave. A boneca viu que dar amor para sua dona cobiçada por anos, ou só por meses antes de ser comprada seria em vão. Então pediu ajuda aos bonecos e chupetas também largadas, por ela e saiu pela brecha da janela, de'trás da mesa do canto e voltou para o seu lugar...a loja que sempre estava lá.

Achada, foi restaurada aos poucos e ficou na vitrine por alguns minutos...
Um colecionador de raridades entrou na loja, comprou-a e levou-a com todo amor e carinho. A mais rara e bonita boneca de porcelana.

domingo, 29 de agosto de 2010

Clarão



Solto a maçaneta e estou em meu quarto, com a arrumação de dois anos atrás, igual, com a cama em posição de vista para a janela.


É, estou no meu quarto e está aconchegante como sempre. Hoje é sábado, não vou sair, mas amanhã vou ao cinema com Inha, não sabemos qual filme iremos ver, mas a vida é linda e temos saúde. Sento agora na cama e vou dormir. Depois de um longo dia de aula, agora, tudo que sinto é sono. Durmo, acho que por duas horas no máximo e o confirmo olhando o relógio em que marcavam 15:26. Levanto-me, vou para a sala e escuto a voz mais linda chamar meu nome:
- Carol, até que enfim... Pensei que ia acordar amanhã.
A voz mais doce com um toque leve de humor falou-me.
- Inha...EU TE AMO!! Me desculpe por tudo!! EU TE AMO!
Ela confusa com minhas palavras, diz:
- Eu também te amo minha neta. E eu desculpo por você não ter escovado os dentes.
Não sei, mas com as palavras sem sentido dela, eu ri a fazendo rir também. De repente estou sentindo lágrimas saírem dos meus olhos...
ERA UM SONHO, EU NÃO AGUENTO MAIS SONHOS ASSIM...
Ainda chorando, recebo o abraço que à tempos não sentia não calorosamente e escuto:
- O que aconteceu? Foi algum sonho?

Com meus olhos cheios de lágrimas, respondo:
- Isso é um sonho... - Aumentando cada vez mais as lágrimas - Você Está aqui...
- O que é isso, Carol?!
- Eu não acordei? - Surpresa com aquilo, primeira vez que sabia que estava sonhando e continuava no sonho - Mas, infelizmente não vai demorar.
- Carol, pare com essa brincadeira!
Minutos ainda entre aqueles braços fracos, mas o melhor abraço do mundo, eu...

EU NÃO ESTOU DORMINDO!! Aquilo foi um longo pesadelo, o pior dos piores, mas mais aliviada ninguém nunca vai me superar.
Ainda chorando, mas agora de alegria, amor, emoção, alivio...eu pulo, saltito, riu como a tempos não fazia e digo:
- Foi tudo um pesadelo, EU TE AMO, INHA!!
- Carol, você é minha neta mais anormal. Mas então...vamos jogar?
- VAMOS!!



Aquilo tudo foi um pesadelo. Nada tinha acontecido. Tardes na casa de Seu Antônio, não conheci pessoas, não amei e nem quero amar, não chorei, não ri, não desfrutei tardes quentes e geladas, e agora estou com a pessoa mais importante da minha vida, aproveitando com besteiras e bastante saúde...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Doente



Caramba, odeio ficar doente :S
Estou de "castigo" aqui fazem três dias, com dor de cabeça, tossindo e praticamente sem respirar...

ISSO É HORRÍVEEEEEEEEEEEL!!
Ontem chorei de tanta dor =/
Passei a madrugada movida à remédios, chás e agora estou movida à Vick...só assim passa um pouco da sinusite alérgica...
Sem nada pra fazer entrei em um aplicativo novo do orkut e já estou no nível 17...(detalhes)
Agora vou dormir que se Deus quiser amanhã vou para aula (yn)
Até mais!! ;*

Pode sim existir [final]

O tempo passou, nada voltou ao normal, tudo ficou estranhamente vazio e distante, tanto para um, quanto para o outro. E finalmente ela toma uma decisão.
"Não sei bem o que vai fazer, mas sei a intenção, que é nunca mais atrapalhar a vida de ninguém. Sei o que queres conversar comigo e não sou forte o bastante para olhar novamente os seus olhos e chorar com a sua partida. Por um lado foi bom esse tempo, ele me mostrou que saudades é uma coisa que não sentes por mim e que competir com seus amigos é completamente impossível ganhar. Vai ser como se eu nunca tivesse existido, não se preocupe comigo. E olha o melhor, faz um pouco mais dois meses que não nos vemos ainda juntos, separados que nunca mais nos veremos mesmo."

E ela fala ao vento, para ele viver e ser feliz...


Fim

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Agora acabou, a música da noite



De repente todos olham o que eu tento esconder e desço para a minha escuridão vazia com ela.
E as lágrimas eram teimosas à mostrar minha fraqueza diante à ela do que eu sempre senti. Mas quando finalmente chego na minha prisão, solto-a e deixo ver de perto o por que sou escravo daquele lugar. Todos, sem exceção, sentiam algo ruim por mim, e deixei ela saber de tudo. Mas o espantoso foi sua reação, os seus olhos transbordavam uma coisa que eu esperançoso desejava que realmente fosse amor. De repente, para estragar tudo, chega o "heroizinho" para mudar a consciência dela. E foi o que aconteceu.
Tomado pelo ódio, sem pensar jogo a corda para tirá-lo do meu caminho para sempre. E um grito vem da direção dela, pedindo-me compaixão. Mas como ter uma coisa em que nunca me demonstraram?!
E logo por aquele homem, que quer levar pra sempre a minha vida. A única melodia que me deixava tranqüilo. NÃO! A única coisa que poderia salvá-lo era ela, para sempre comigo. Caso contrário ele morreria. Com minhas ultimas palavras pronunciadas o que eu sempre quis aconteceu, ela veio até mim, e com a nossa canção ficou comigo, no primeiro beijo da eternidade. Quando olho novamente seus olhos, eles só me dizem uma coisa, que não é por você que faço isso. E sem nenhum som escutado por ouvidos normais, eu entendo o que realmente está se passando ali. Eu não tenho mais forças e deixo ela libertar o homem que ela realmente ama. Volto para as profundezas do meu refugio e choro. Eu a perdi, junto com a minha vida e a música se foi com o pedaço do meu coração que eu à dei. Olhando uma caixinha de música a vejo em minha frente e meu coração volta a bater. E pára com as suas palavras de adeus...




" You alone
Can make my song take flight.
It's over now,
The music of the night..."

sábado, 24 de julho de 2010

De volta à orbitra


Meu Deeeeeeus, hoje foi *PUNK*
Acordei com uma bolada na cabeça e dormi de novo, mas Fernanda(#DoMal) jogou de novo e finalmente tive que levantar. Fui feito um zumbi pro banheiro e quando eu voltei para arrumar a minha cama, uma amiguinha minha aparece. Dei um pulo e grito ao mesmo tempo, ela se chamava barata. É, e Bella tomando banho. Fiquei tagarelando com ela e ela saiu perguntando-me por que tantas conversas de barata e revelei...(risos) Ela deu um pulo maior que o meu. Fernanda finalmente chegou no quarto e ficamos conversando até que Eder(o herói da histórinha) chegou e matou a barata feia e horripilante. Bella e eu roubamos o chocolate de Nanda e fomos para a sala. Conversamos um pouco e Nanda foi viajar com Marcelo. Fica eu, Bella e Eder tomando o café matinal, quando começou Shreck terceiro(Ok, quem está lendo esse post, e não viu ainda o 4º filme de Shreck, vamos comigo, PLEASE, grata) e ficamos vendo. Minha mãe liga para eu vim em casa dar comida para as galinhas, eu venho, pinto também minha unhas e volto para almoçar...Depois Bella e Eder vão para o jogo do náutico e eu volto para casa. Brigo com minha mãe (:P) e dou um "lavrote", tomo chuva e resolvo que poxa vou ser feliz, caramba!! Tô um pouco revoltada(risos), mas vou voltar por mais que minha vida esteja ruim eu vou rir dela, como eu fazia...
Chego em casa e vou comer alguma coisa e...o pão estava no congelador, e sim, foi minha mãe...Fico com fome e vou ver a novela(não vc leu certo, novela...). Tô gostando dessa novela #TiTiTi é legalzinha...agora estou falando com minha mames postiça e com meu irmãozinho postiço...*-*
Escutando #ThePantonOfTheOpera *o* E tagarelando no meu blog...(risos)
Vou indo...
Até mais ;*

sábado, 17 de julho de 2010

Lago espelhado





Depois de acordar com uma doce melodia vinda do desconhecido, olho-me no espelho e vejo uma imagem além da minha, era um anjo com uma capa preta e um olhar enigmático. Tento apurar o olhar, fechando levemente para focalizar, mas não diferencio nada demais. Olho hipnotizada aqueles olhos escuros da noite me encarando e me puxando para mais perto da escuridão. Toco sua mão e com uma luva macia ele me leva para um lugar ignorado por mim, meu foco ainda eram os seus olhos escuros e escondidos. Passamos pela total escuridão, mas como já previsto, ele me guia como se conhecesse aquele lugar mais do que a própria escuridão. De repente, com uma rapidez incrível, coloca-me em uma pequena balsa de dois lugares e rema por um rio da cor do nosso redor, com uma pequena diferença, eu conseguia me olhar, ver-me e o ver enquanto a música soava ao nosso redor, hipnotizando-me ainda mais. O tempo e o caminho passou com  em perfeita harmonia e descemos para um esconderijo, um lugar aconchegante e perfeito. Com velas em todo nosso redor, trazendo luz à escuridão de todo o lugar. Finalmente consigo ver o seu rosto e seus olhos negros com mais proximidade. Eles eram lindos, espelhados como o lago mágico que passamos. Chegando mais perto de mim, sinto o que seu olho me diz, ou tenta me dizer. No meio de uma solidão, uma tristeza mas em um amor incondicional pela música e inexplicavelmente por mim. Com seus olhos, foi chegando perto, seduzio-me com seu cheiro, seu toque em meu rosto e quando vi, estávamos trocando carícias e arrepios no meio daquela escuridão mais clara já vista  por uma pessoa comum. Depois dos seus toques pesados e leves, deu-me um beijo em que tudo no mundo poderia acabar, desmoronar e acontecer que nós seríamos felizes e completos.
Vejo-me ele levantar e tomar rumo de um canto qualquer daquele lugar. Após o ver saindo, sigo ainda com a indagação de saber que o seria, sua máscara cai e é quando vejo o anjo tornar-se um demônio com olhos negros, amaldiçoando-me e levando-me para a minha vida real.
Mas ainda hoje lembro daqueles olhos hipnotizadores que me levou para aquela escuridão perfeita. 

sábado, 10 de julho de 2010

Lua nova







E você me deu um beijo gelado na minha testa confusa, entrou na mata escura e me deixou gritando seu nome.

Tudo estava mesmo muito estranho, pouco à pouco tudo foi mudando tão depressa que me assustou. E numa tarde depois da minha volta do colégio eu o vejo perto no jardim da minha casa, como ele sempre me esperava, e olhou-me com uma cara de preocupação, que eu ignorei depois do beijo que ele me deu.
Depois de caminharmos para uma pequena floresta que se localiza perto da minha casa, paramos sem nenhuma explicação à primeira vista.
Finalmente eu falei, com mais coragem que o esperado:
- Está bem, vamos conversar.
Ele me olhava com um rosto sem expressão, e me deixou ainda mais confusa.
- Eu estou indo embora. - Falou com um tom normal para as palavras frias ditas por ele.
- O que?! Como assim?! Por que?!
- Sem perguntas.
Ainda sem entender, olho para seus olhos profundos, que naquele momento estava escuros roubando a cor da noite que nos cercava, e com um olhar sem nada que se pudesse aproveitar e retrucar.
- Bem, as coisas mudam. - Eu falo com uma coisa me prendendo na garganta.
- Sabe, depois dos últimos dias algumas coisas me vieram repensar em tudo. De certa forma eu amei você, mas então veio-me a minha vida e minhas condições de tudo nunca pode dar certo para nós dois.
- Não lamente por nada!! - Sem respirar eu ainda conseguia falar aquelas palavras.
- Você não é boa o bastante para mim - ele contornou sua palavras anteriores, então eu não tinha

como argumentar. Eu sabia muito bem que não era boa pra ele.

Eu abri minha boca pra dizer alguma coisa, e então a fechei de novo.
Ele esperou pacientemente, seu rosto totalmente limpo de emoção. Eu tentei de novo.
- Se... isso é o que você quer.
Ele acenou com a cabeça uma vez.
Meu corpo inteiro ficou entorpecido. Eu não conseguia sentir nada abaixo do pescoço.
- Para não doer tanto mais em você - ele completou - Eu prometo que essa será a última
vez que você vai me ver. Eu não vou voltar. Eu não vou te envolver em nada assim novamente.
Você pode seguir a sua vida sem mais nenhuma interferência da minha parte. Será como se eu
nem existisse.

Meus joelhos devem ter começado a tremer, porque de repente as árvores estavam
crescendo. Eu podia ouvir o sangue pulsando mais rápido que o normal atrás das minhas orelhas.
A voz dele soou muito distante.

- Adeus - ele disse na mesma voz calma, pacífica.
- Espere - eu sufoquei depois das palavras, me inclinando pra ele, esperando que minhas
pernas mortas pudessem me levar em frente.

Eu pensei que ele estava se inclinando pra mim também. Mas as mãos geladas dele
agarraram minha cintura e se colaram nos meus lados. Ele se abaixou, e colou seus lábios muito
rapidamente na minha testa pelo mais breve segundo.
Meus olhos se fecharam.
- Cuide-se - ele respirou, frio contra a minha pele.
Houve uma leve brisa sobrenatural. Meus olhos se abriram. As folhas das árvores menores
tremiam com o vento gentil da sua passagem.
Ele havia ido embora.
Com as pernas tremendo, ignorando o fato de que minhas ações eram inúteis, eu o seguí
pela floresta. As evidências dos seus passos desapareceram instantaneamente.
Não haviam pegadas, as folhas estavam paradas de novo, mas eu seguí em frente sem pensar. Eu
não conseguia pensar em mais nada. Se eu parasse de procurar por ele, estaria acabado.
Eu caminhei e caminhei. O tempo não fazia sentido enquanto eu me empurrava pelo solo
grosso. Eram horas passando, mas também só segundos. Talvez parecesse que o tempo havia
parado porque não importava o quanto eu continuasse seguindo em frente a floresta sempre
parecia igual. Eu comecei a me preocupar em estar viajando em círculos, um círculo bem pequeno
na verdade, mas eu continuava em frente.
Eu tropeçava muito, e, enquanto ia ficando mais e mais escuro, eu comecei a cair
frequentemente também.
Finalmente, eu tropecei em alguma coisa - estava escuro agora, eu não tinha idéia do que
segurou meu pé - e eu fiquei no chão. Eu rolei de lado, pra poder respirar, e me curvei no solo
molhado.
Enquanto eu ficava lá, eu tinha a impressão de que havia se passado mais tempo do que eu
podia imaginar. Eu nem podia lembrar a quanto tempo a noite havia caído. Era sempre assim tão
escuro aqui durante a noite? Certamente, como era a regra, alguns raios de lua atravessavam as
nuvens, através das rachaduras nas copas das árvores, e vinha encontrar o chão.
Essa noite não. O céu estava completamente escuro. Talvez não houvesse luz da lua hoje -
um eclipse lunar, uma lua nova.
Uma lua nova.
A lua nova que sempre me ajudava, agora, está aqui comigo, com alguns pingos de chuva em que se mistura com as minhas lágrimas da dor da partida dele para sempre de minha vida.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

Saindo para pensar





Depois de tanto pensar essa madrugada, chorar pelo futuro, decido sair um pouco essa manhã para realmente pensar no certo.
Saí sem rumo, escondida de todos e sem previsão de volta olho lugares, pessoas, comportamentos e o horizonte calmo e sereno. Sento no banco do praia, perto de uma arvoredo e paro para pensar no que eu realmente tinha que pensar. Pensei no bom, no ruim, no que era certo, no errado da vida, no que sinto e que penso que sentem sobre mim. Chorei um pouco com alguns pensamentos, vi que pode ser como eu sonhei e que também pode acabar como eu sempre recusei.
Passaram horas eu ainda lá parada olhando aquela mesma paisagem calma e ventilada pelas brisas do mar matinal. Vi que tudo poderia acabar quando eu realmente enxergasse o que se passa na frente dos meus olhos acordados, mas que se encontram ainda dormindo.
Me odiei por um momento, na verdade ainda me odeio, mas quero ver o que realmente se passará. Depois que eu cheguei a essa conclusão medíocre, volto para casa. Na metade do caminho, a chuva cai e vou andando cada vez mais devagar sobre o caminho que me levava para minha casa. A chuva lembra-me de alguns fato ruins e choro com ela, uma das minhas melhores amigas de tristeza, a que consegue unir-se tanto à minha tristeza que as lágrimas se unem em uma poça só. 
Chego em casa, e tomo logo meu banho pois tive que sair rápido, não vou dormir em casa hoje. E estou aqui, prendendo o choro, segurando para não transparecer minha tristeza para os que sempre conviveram comigo e nunca(pelo menos até agora) me conheceram cos meus pensamentos mais internos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A dor que me seca





Sabe, tem hora que volta tudo na sua mente e que você sente vontade de voltar e reviver. No meu caso não, sinto vontade de nunca ter sentido, de ter feito diferente, ou até de nunca ter feito. Tem hora que sinto uma dor enorme dentro de mim, um aperto, uma dependência, e quando compartilho sei que não recebo de volta e sinto essa dor aumentar. Vejo o passado, o futuro sem o mesmo passado, vejo o presente sem aquele passado e vejo meu futuro com esse presente, e choro por estar ainda a sentir a mesma dor. A dor que por incrível que pareça, eu sabia que iria sentir, mesmo não sabendo que já sentia à tempos atrás.
Essa minha dor interna vem de um passado ruim, de um presente vazio e de um futuro incerto e cheiro de erros, que provavelmente eu tenha.
Essa dor veio depois de outra dor, a da perda, da saudade...
Essa dor alguns sentem, eu diria a maioria. Mas esse mundo é grande, é feliz, é lindo...ele realmente brilha aos olhos de quem os vê brilhando e realmente perde a cor dos que tem os olhos que nem os meus. Olhos que já viram tanto brilho, e que hoje só vê preto, branco e cinza na sua frente.
Hoje vendo tudo preto e branco com um leve toque embaçado, convivo com essa dor e tento desesperadamente não a sentir. Sei que são inúteis, mas também sei que um dia posso conseguir, mesmo sabendo que vai ser em vão, mas posso esquecer em alguns momentos e saber que no fundo está doendo, mas não prendo mais a ninguém à essa minha dor...

domingo, 4 de julho de 2010

Eu achei





Quando eu mais precisei onde estava você?
Quando eu derramei minhas lágrimas onde estava você para enxuga-las?
Quando eu caí onde estava você para me levantar?
Quando eu duvidei onde estava você pra confirmar?
Quando eu andei onde estava você para me fazer voar?
Quando escondi meu sorriso onde estava você para abri-lo?
Quando abusei dos meus piores sentimentos onde estava você?
Quando escrevi as minhas piores palavras onde estava você para apaga-las?
Cansei de te esperar e fui a tua procura!    Agora te achei;

Eu acredito no amor