domingo, 21 de outubro de 2012

Amor Proibido


Proibido. O verbo que deveria ser inexistente.
Querer. O complemento do verbo proibir.
Possuo vontades que não morrem e amores que não tenho justamente por querer.
Há alguém. E há a mim. Mas nesse caso não existe nós dois.
Eu tenho de todas as formas possíveis me proibir de querer.
E quanto mais eu finjo não o querer, aí é que o que eu quero mais.
Ele. Só ele. Apenas ele. Infinitamente ele.
Eu. Só eu. Apenas eu. E imperfeitamente para ele...
Sem ele.
Como o Sol e a Lua, as vezes podem estar juntos, mas pra sempre serão distantes...

Por: Suzanna Borba e Carol Fontão