sábado, 24 de julho de 2010

De volta à orbitra


Meu Deeeeeeus, hoje foi *PUNK*
Acordei com uma bolada na cabeça e dormi de novo, mas Fernanda(#DoMal) jogou de novo e finalmente tive que levantar. Fui feito um zumbi pro banheiro e quando eu voltei para arrumar a minha cama, uma amiguinha minha aparece. Dei um pulo e grito ao mesmo tempo, ela se chamava barata. É, e Bella tomando banho. Fiquei tagarelando com ela e ela saiu perguntando-me por que tantas conversas de barata e revelei...(risos) Ela deu um pulo maior que o meu. Fernanda finalmente chegou no quarto e ficamos conversando até que Eder(o herói da histórinha) chegou e matou a barata feia e horripilante. Bella e eu roubamos o chocolate de Nanda e fomos para a sala. Conversamos um pouco e Nanda foi viajar com Marcelo. Fica eu, Bella e Eder tomando o café matinal, quando começou Shreck terceiro(Ok, quem está lendo esse post, e não viu ainda o 4º filme de Shreck, vamos comigo, PLEASE, grata) e ficamos vendo. Minha mãe liga para eu vim em casa dar comida para as galinhas, eu venho, pinto também minha unhas e volto para almoçar...Depois Bella e Eder vão para o jogo do náutico e eu volto para casa. Brigo com minha mãe (:P) e dou um "lavrote", tomo chuva e resolvo que poxa vou ser feliz, caramba!! Tô um pouco revoltada(risos), mas vou voltar por mais que minha vida esteja ruim eu vou rir dela, como eu fazia...
Chego em casa e vou comer alguma coisa e...o pão estava no congelador, e sim, foi minha mãe...Fico com fome e vou ver a novela(não vc leu certo, novela...). Tô gostando dessa novela #TiTiTi é legalzinha...agora estou falando com minha mames postiça e com meu irmãozinho postiço...*-*
Escutando #ThePantonOfTheOpera *o* E tagarelando no meu blog...(risos)
Vou indo...
Até mais ;*

sábado, 17 de julho de 2010

Lago espelhado





Depois de acordar com uma doce melodia vinda do desconhecido, olho-me no espelho e vejo uma imagem além da minha, era um anjo com uma capa preta e um olhar enigmático. Tento apurar o olhar, fechando levemente para focalizar, mas não diferencio nada demais. Olho hipnotizada aqueles olhos escuros da noite me encarando e me puxando para mais perto da escuridão. Toco sua mão e com uma luva macia ele me leva para um lugar ignorado por mim, meu foco ainda eram os seus olhos escuros e escondidos. Passamos pela total escuridão, mas como já previsto, ele me guia como se conhecesse aquele lugar mais do que a própria escuridão. De repente, com uma rapidez incrível, coloca-me em uma pequena balsa de dois lugares e rema por um rio da cor do nosso redor, com uma pequena diferença, eu conseguia me olhar, ver-me e o ver enquanto a música soava ao nosso redor, hipnotizando-me ainda mais. O tempo e o caminho passou com  em perfeita harmonia e descemos para um esconderijo, um lugar aconchegante e perfeito. Com velas em todo nosso redor, trazendo luz à escuridão de todo o lugar. Finalmente consigo ver o seu rosto e seus olhos negros com mais proximidade. Eles eram lindos, espelhados como o lago mágico que passamos. Chegando mais perto de mim, sinto o que seu olho me diz, ou tenta me dizer. No meio de uma solidão, uma tristeza mas em um amor incondicional pela música e inexplicavelmente por mim. Com seus olhos, foi chegando perto, seduzio-me com seu cheiro, seu toque em meu rosto e quando vi, estávamos trocando carícias e arrepios no meio daquela escuridão mais clara já vista  por uma pessoa comum. Depois dos seus toques pesados e leves, deu-me um beijo em que tudo no mundo poderia acabar, desmoronar e acontecer que nós seríamos felizes e completos.
Vejo-me ele levantar e tomar rumo de um canto qualquer daquele lugar. Após o ver saindo, sigo ainda com a indagação de saber que o seria, sua máscara cai e é quando vejo o anjo tornar-se um demônio com olhos negros, amaldiçoando-me e levando-me para a minha vida real.
Mas ainda hoje lembro daqueles olhos hipnotizadores que me levou para aquela escuridão perfeita. 

sábado, 10 de julho de 2010

Lua nova







E você me deu um beijo gelado na minha testa confusa, entrou na mata escura e me deixou gritando seu nome.

Tudo estava mesmo muito estranho, pouco à pouco tudo foi mudando tão depressa que me assustou. E numa tarde depois da minha volta do colégio eu o vejo perto no jardim da minha casa, como ele sempre me esperava, e olhou-me com uma cara de preocupação, que eu ignorei depois do beijo que ele me deu.
Depois de caminharmos para uma pequena floresta que se localiza perto da minha casa, paramos sem nenhuma explicação à primeira vista.
Finalmente eu falei, com mais coragem que o esperado:
- Está bem, vamos conversar.
Ele me olhava com um rosto sem expressão, e me deixou ainda mais confusa.
- Eu estou indo embora. - Falou com um tom normal para as palavras frias ditas por ele.
- O que?! Como assim?! Por que?!
- Sem perguntas.
Ainda sem entender, olho para seus olhos profundos, que naquele momento estava escuros roubando a cor da noite que nos cercava, e com um olhar sem nada que se pudesse aproveitar e retrucar.
- Bem, as coisas mudam. - Eu falo com uma coisa me prendendo na garganta.
- Sabe, depois dos últimos dias algumas coisas me vieram repensar em tudo. De certa forma eu amei você, mas então veio-me a minha vida e minhas condições de tudo nunca pode dar certo para nós dois.
- Não lamente por nada!! - Sem respirar eu ainda conseguia falar aquelas palavras.
- Você não é boa o bastante para mim - ele contornou sua palavras anteriores, então eu não tinha

como argumentar. Eu sabia muito bem que não era boa pra ele.

Eu abri minha boca pra dizer alguma coisa, e então a fechei de novo.
Ele esperou pacientemente, seu rosto totalmente limpo de emoção. Eu tentei de novo.
- Se... isso é o que você quer.
Ele acenou com a cabeça uma vez.
Meu corpo inteiro ficou entorpecido. Eu não conseguia sentir nada abaixo do pescoço.
- Para não doer tanto mais em você - ele completou - Eu prometo que essa será a última
vez que você vai me ver. Eu não vou voltar. Eu não vou te envolver em nada assim novamente.
Você pode seguir a sua vida sem mais nenhuma interferência da minha parte. Será como se eu
nem existisse.

Meus joelhos devem ter começado a tremer, porque de repente as árvores estavam
crescendo. Eu podia ouvir o sangue pulsando mais rápido que o normal atrás das minhas orelhas.
A voz dele soou muito distante.

- Adeus - ele disse na mesma voz calma, pacífica.
- Espere - eu sufoquei depois das palavras, me inclinando pra ele, esperando que minhas
pernas mortas pudessem me levar em frente.

Eu pensei que ele estava se inclinando pra mim também. Mas as mãos geladas dele
agarraram minha cintura e se colaram nos meus lados. Ele se abaixou, e colou seus lábios muito
rapidamente na minha testa pelo mais breve segundo.
Meus olhos se fecharam.
- Cuide-se - ele respirou, frio contra a minha pele.
Houve uma leve brisa sobrenatural. Meus olhos se abriram. As folhas das árvores menores
tremiam com o vento gentil da sua passagem.
Ele havia ido embora.
Com as pernas tremendo, ignorando o fato de que minhas ações eram inúteis, eu o seguí
pela floresta. As evidências dos seus passos desapareceram instantaneamente.
Não haviam pegadas, as folhas estavam paradas de novo, mas eu seguí em frente sem pensar. Eu
não conseguia pensar em mais nada. Se eu parasse de procurar por ele, estaria acabado.
Eu caminhei e caminhei. O tempo não fazia sentido enquanto eu me empurrava pelo solo
grosso. Eram horas passando, mas também só segundos. Talvez parecesse que o tempo havia
parado porque não importava o quanto eu continuasse seguindo em frente a floresta sempre
parecia igual. Eu comecei a me preocupar em estar viajando em círculos, um círculo bem pequeno
na verdade, mas eu continuava em frente.
Eu tropeçava muito, e, enquanto ia ficando mais e mais escuro, eu comecei a cair
frequentemente também.
Finalmente, eu tropecei em alguma coisa - estava escuro agora, eu não tinha idéia do que
segurou meu pé - e eu fiquei no chão. Eu rolei de lado, pra poder respirar, e me curvei no solo
molhado.
Enquanto eu ficava lá, eu tinha a impressão de que havia se passado mais tempo do que eu
podia imaginar. Eu nem podia lembrar a quanto tempo a noite havia caído. Era sempre assim tão
escuro aqui durante a noite? Certamente, como era a regra, alguns raios de lua atravessavam as
nuvens, através das rachaduras nas copas das árvores, e vinha encontrar o chão.
Essa noite não. O céu estava completamente escuro. Talvez não houvesse luz da lua hoje -
um eclipse lunar, uma lua nova.
Uma lua nova.
A lua nova que sempre me ajudava, agora, está aqui comigo, com alguns pingos de chuva em que se mistura com as minhas lágrimas da dor da partida dele para sempre de minha vida.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

Saindo para pensar





Depois de tanto pensar essa madrugada, chorar pelo futuro, decido sair um pouco essa manhã para realmente pensar no certo.
Saí sem rumo, escondida de todos e sem previsão de volta olho lugares, pessoas, comportamentos e o horizonte calmo e sereno. Sento no banco do praia, perto de uma arvoredo e paro para pensar no que eu realmente tinha que pensar. Pensei no bom, no ruim, no que era certo, no errado da vida, no que sinto e que penso que sentem sobre mim. Chorei um pouco com alguns pensamentos, vi que pode ser como eu sonhei e que também pode acabar como eu sempre recusei.
Passaram horas eu ainda lá parada olhando aquela mesma paisagem calma e ventilada pelas brisas do mar matinal. Vi que tudo poderia acabar quando eu realmente enxergasse o que se passa na frente dos meus olhos acordados, mas que se encontram ainda dormindo.
Me odiei por um momento, na verdade ainda me odeio, mas quero ver o que realmente se passará. Depois que eu cheguei a essa conclusão medíocre, volto para casa. Na metade do caminho, a chuva cai e vou andando cada vez mais devagar sobre o caminho que me levava para minha casa. A chuva lembra-me de alguns fato ruins e choro com ela, uma das minhas melhores amigas de tristeza, a que consegue unir-se tanto à minha tristeza que as lágrimas se unem em uma poça só. 
Chego em casa, e tomo logo meu banho pois tive que sair rápido, não vou dormir em casa hoje. E estou aqui, prendendo o choro, segurando para não transparecer minha tristeza para os que sempre conviveram comigo e nunca(pelo menos até agora) me conheceram cos meus pensamentos mais internos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A dor que me seca





Sabe, tem hora que volta tudo na sua mente e que você sente vontade de voltar e reviver. No meu caso não, sinto vontade de nunca ter sentido, de ter feito diferente, ou até de nunca ter feito. Tem hora que sinto uma dor enorme dentro de mim, um aperto, uma dependência, e quando compartilho sei que não recebo de volta e sinto essa dor aumentar. Vejo o passado, o futuro sem o mesmo passado, vejo o presente sem aquele passado e vejo meu futuro com esse presente, e choro por estar ainda a sentir a mesma dor. A dor que por incrível que pareça, eu sabia que iria sentir, mesmo não sabendo que já sentia à tempos atrás.
Essa minha dor interna vem de um passado ruim, de um presente vazio e de um futuro incerto e cheiro de erros, que provavelmente eu tenha.
Essa dor veio depois de outra dor, a da perda, da saudade...
Essa dor alguns sentem, eu diria a maioria. Mas esse mundo é grande, é feliz, é lindo...ele realmente brilha aos olhos de quem os vê brilhando e realmente perde a cor dos que tem os olhos que nem os meus. Olhos que já viram tanto brilho, e que hoje só vê preto, branco e cinza na sua frente.
Hoje vendo tudo preto e branco com um leve toque embaçado, convivo com essa dor e tento desesperadamente não a sentir. Sei que são inúteis, mas também sei que um dia posso conseguir, mesmo sabendo que vai ser em vão, mas posso esquecer em alguns momentos e saber que no fundo está doendo, mas não prendo mais a ninguém à essa minha dor...

domingo, 4 de julho de 2010

Eu achei





Quando eu mais precisei onde estava você?
Quando eu derramei minhas lágrimas onde estava você para enxuga-las?
Quando eu caí onde estava você para me levantar?
Quando eu duvidei onde estava você pra confirmar?
Quando eu andei onde estava você para me fazer voar?
Quando escondi meu sorriso onde estava você para abri-lo?
Quando abusei dos meus piores sentimentos onde estava você?
Quando escrevi as minhas piores palavras onde estava você para apaga-las?
Cansei de te esperar e fui a tua procura!    Agora te achei;

Eu acredito no amor