domingo, 30 de janeiro de 2011
Duas horas
Olho o relógio e marcam duas horas sem você.
Olho a escuridão e nem lembro mais o tempo que estou aqui, só no relógio marcam duas horas.
Sinto um frio interno, uma dor sufocante, uma voz sem som dentro de mim gritando por você que se fora a mais de duas horas.
As duas horas que me enganaram e me fizeram chorar, agora passaram...
Lágrimas não foram com elas, estão aqui e ali, longe e perto, mas não existem mais.
Só foram duas horas, dois minutos, dois anos, dois segundos...
Acabaram e agora são três horas.
Três horas com sorrisos, besteiras e a dor de quem nunca esquecerá.
Duas horas decisivas, com aquilo entrando em minhas veias, queimando e matando.
E as três horas ela morreu. Depois das duas horas sem sono, sem lembranças e sem a sua vida.
Duas horas malditas!
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