segunda-feira, 24 de maio de 2010
Pode sim existir...
Acabando de ler um livro, totalmente surealista, olho para o longe e vejo a vista da minha varanda, e deparo com os raios fugindo do horizonte fazendo um barulho no silêncio da minha casa vazia esperando uma brisa que fosse para deixar aquele estado. Com o livro ainda em minhas mãos, penso se aquilo poderia mesmo existir, ou se foi só um sonho subto de alguém querendo uma história realmente para se viver...
Depois de ver em que eu realmente estava perdendo o meu tempo com aquilo, ri como se fosse uma criança, sem nenhum problema e com a vida inteira de alegria futuras e presentes. Depois entro em casa e vou fazer o jantar do meu pai em que voltará em alguns minutos do seu escritório, que não é muito longe daqui. Lembro quando mamãe estava aqui, ele sorria mais, falava mais, brincava mais e vivia mais; mas como nada nem ninguém é para sempre nos confromamos com a situação e continuamos a viver(ou tentar).
Escuto o motor parar na garagem, com certeza meu pai está nele. Escuto seus passos leves entrarem pela sala e chegar até me encortrar e dar o abraço de sempre. Sentamos para comer, falamos coisas normais e nos despedimos como sempre.
São um pouco mais de duas e vinte da madrugada e veio novamente a história em minha mente, acho que estou sonhando muito com uma coisa que nem existe na vida real...
Durmi...
E acordei com os raios leves do sol da manhã em minha face. Vou para a varanda como sempre. Amanhã começam minhas aulas e meu pai deixou o dinheiro dos materias do colégio. Legal, colégio novo, vida nova e tédio de sempre...
O dia passa no automátido, sem muitas coisas, sem muitas palavras, mas com muitos pensamentos...
Chega o "grande" dia, do meu pai, que esta mais animado do que eu. Fazia tempo que não o via assim, então fingi gostar de tudo para ele continuar com o sorriso que à tempos não aparecia de mesma intensidade. Ele me leva até a porta do colégio novo. Certo, até que o friozinho na barriga era normal, a final eu não costumava mudar assim subtamente dos lugares...mas eu sempre consigo passar por despercebia, era meu dom.
Aulas até razoáveis, mas não gostei do porfessor de geografia que deu um de simpático e fez todos os novatos, incluindo a mim, a apresentar-se para toda a sala. Gaguegei, mas sobrevivi e ganhei outro nome para minha listinha negra.
Dia acaba, graças!!! Espero meu pai vim me buscar e fico no baquinho da portaria. O banco até bem localizado, que dá pra ver o pátio, minha sala no 1º andar e dá para sentir o cheiro das rosas que ficam no canteirinho ao lado. Pelo menos uma coisa boa hoje depois do desastre do novo colégio. Vai ser o lugar que vou ficar até o fim do ano esperando meu pai...uma coisa boa ainda acontece por mim.
Chegando em casa meu pai sai logo em seguida, a hora do almoço dele estava acabando e ele só conseguiu me pegar e trazer-me para cá. (Vou ver um jeito dele ter mais um tempo para ele, mas depois, vou deixá-lo curtir mais essa nova fase de escola nova)
Vou dormir, amanhã é um grande dia...entediante e sem mais ninguém.
[continua...]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário