sexta-feira, 4 de junho de 2010
Crying in the rain
Sinto-me tão frágil ultimamente...
Sinto como se nada mais importasse e que todos ao meu redor tentam me curar de uma coisa incurável...
Eu parei para pensar agora à tarde e vi que o que eu sinto pode nunca acabar, pode nunca sumir, mas vi também que é fácil viver com isso. A dor é uma coisa normal, pelo menos para mim. Sempre senti dores em cortes, queda depois de desequilíbrios, traições e até em uma simples caimbra. Mas sabe, essa é bem mais forte e que só tem em comum a dor entre as outras, mas a intensidade é infinitamente maior.
Pensando nisso passei a tarde vagando por entre os pingos da chuva fria. A chuva era tão consciente, que em um momento estava chorando comigo, juntando as suas lágrimas frias em as minhas quentes em uma só poça.
Cheguei em casa e quase matei minha mãe do coração, em meu estado molhada e totalmente desvairada da vida, por um momento estava chorando por outra pessoa que estava na minha frente, ela não merece isso, eu não devo fazer outras pessoas, a não ser eu, sofrer por isso.
Mas tudo passa tão rápido ao meu redor que já me vi no banho chorando novamente, lamentando por ainda estar aqui, nesse céu sozinha, com muitas estrelas ao meu redor brilhando e tentando dar-me o brilho que eu recuso em mostrar novamente.
Morro nessa lua nova, nessa escuridão, nessa lua que sempre contemplam a esperança do amanhã estar cheia, mas que em meu caso, ficará assim para sempre...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário