quarta-feira, 7 de julho de 2010
Saindo para pensar
Depois de tanto pensar essa madrugada, chorar pelo futuro, decido sair um pouco essa manhã para realmente pensar no certo.
Saí sem rumo, escondida de todos e sem previsão de volta olho lugares, pessoas, comportamentos e o horizonte calmo e sereno. Sento no banco do praia, perto de uma arvoredo e paro para pensar no que eu realmente tinha que pensar. Pensei no bom, no ruim, no que era certo, no errado da vida, no que sinto e que penso que sentem sobre mim. Chorei um pouco com alguns pensamentos, vi que pode ser como eu sonhei e que também pode acabar como eu sempre recusei.
Passaram horas eu ainda lá parada olhando aquela mesma paisagem calma e ventilada pelas brisas do mar matinal. Vi que tudo poderia acabar quando eu realmente enxergasse o que se passa na frente dos meus olhos acordados, mas que se encontram ainda dormindo.
Me odiei por um momento, na verdade ainda me odeio, mas quero ver o que realmente se passará. Depois que eu cheguei a essa conclusão medíocre, volto para casa. Na metade do caminho, a chuva cai e vou andando cada vez mais devagar sobre o caminho que me levava para minha casa. A chuva lembra-me de alguns fato ruins e choro com ela, uma das minhas melhores amigas de tristeza, a que consegue unir-se tanto à minha tristeza que as lágrimas se unem em uma poça só.
Chego em casa, e tomo logo meu banho pois tive que sair rápido, não vou dormir em casa hoje. E estou aqui, prendendo o choro, segurando para não transparecer minha tristeza para os que sempre conviveram comigo e nunca(pelo menos até agora) me conheceram cos meus pensamentos mais internos.
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